Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
A oficialização da candidatura só poderá ocorrer em junho, em convenção
A vitória de Randolfe aconteceu numa votação simbólica, sem contagem nominal, porque, visualmente, a maioria dos delegados levantou crachás em apoio ao nome dele. Antes, o grupo do senador conseguiu rejeitar por 201 a 186 a realização de prévias, definindo que o candidato seria escolhido na sequência.
O partido chegou à disputa dividido. O deputado federal Chico Alencar (RJ) era tido como o único nome capaz de unir o PSOL, mas não aceitou ser candidato por entender que pode ajudar o partido a ampliar a bancada na Câmara. Em 2010, recebeu 240 mil votos e ajudou o partido a levar também Jean Wyllys, que teve 13 mil votos, ao cargo de deputado federal.
O nome de Randolfe tem resistências em setores tidos como mais "radicais" porque em 2010 foi necessária uma intervenção da executiva nacional para impedir que o diretório do Amapá fechasse uma aliança com Lucas Barreto (PTB), candidato ao governo apoiado pelo ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB). Eleito ao Senado, Randolfe afastou-se do grupo de Sarney e ajudou o PSOL a eleger em Macapá o primeiro prefeito da legenda numa capital, Clécio Luis.
Já Luciana apostava na candidatura à Presidência porque não pode disputar nenhum cargo no Rio Grande do Sul pelo fato de o pai ser o governador. Ela não conseguiu levar o partido para a realização de prévias, o que adiaria a escolha para 2014.
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