Com informações do portal O Imparcial e Imirante
Uma
brincadeira de assalto terminou em tragédia, nesta quarta-feira
(01/01), em São Luís. Dois homens em uma motocicleta pretendiam dar um
susto em um Policial Civil quando foram atingidos por diversos tiros. O
caso ocorreu no bairro Planalto Anil III.
João
Coelho de Sousa e Márcio Paixão Silva foram baleados, na noite dessa
quarta-feira (1º), por um amigo, o policial civil Eduardo Daniel
Ribeiro, [lotado como Comissário de Polícia no município de Alto Alegre
do Maranhão] depois de anunciar um falso assalto. De acordo com a PM, o
policial estava em uma casa na Rua F, Planalto Anil, por volta das
23h29, quando as vítimas chegaram em uma moto de capacetes e anunciaram o
assalto em tom de brincadeira.
Eduardo
não reconheceu os amigos e reagiu atirando contra os dois. João Coelho
de Sousa, de 43 anos, foi atingido com três tiros e morreu no local.
Márcio Paixão também foi baleado com dois tiros e está internado no
Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II. O seu estado de
saúde é grave. Depois de reconhecer os amigos e a se ver diante de uma
tragédia, o policial ficou em estado de choque. Ele se apresentou,
espontaneamente, no Plantão do Cohatrac e relatou o caso. Foi preso e
autuado pelo delegado de plantão por homicídio culposo.
Como aconteceu
O
policial Eduardo Daniel Ribeiro estava na porta de casa por volta de
23h20, no bairro Planalto Anil III, quando os dois amigos chegaram em
uma motocicleta falando “Perdeu! Perdeu! Perdeu!”. As duas vítimas
estavam de capacete.
O agente estava
armado, disparou três tiros contra João Coelho Souza, que já havia
descido da garupa, e atirou mais duas vezes contra Márcio Paixão Silva,
que conduzia a motocicleta. O primeiro morreu na hora e, o segundo, está
internado em estado grave no Hospital de Urgência e Emergência Dr.
Clementino Moura (Socorrão II).
Segundo
informações o policial só reconheceu os dois amigos quando o capacete
de um deles caiu. Ele ainda teria socorrido as vítimas e se apresentado
imediatamente na Delegacia do Cohatrac. Foi autuado como homicídio
culposo, quando não há intenção de matar.
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