O deputado e pré-candidato ao governo
do Estado, Marcelo Castro (PMDB) respondeu hoje (29) as declarações do
senador Ciro Nogueira (PP), dadas ontem, sobre a esperança de ainda ter o
PMDB na chapa encabeçada por Wellington Dias (PT). Marcelo Castro
também foi duro ao comentar as declarações da deputada Iracema Portela.
Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

"Se
eu não tivesse assistido a entrevista do Ciro eu ia ficar duvidando,
honestamente. Eu assisti. Não precisa dizer que eu quase caio da
cadeira. Posso fazer duas interpretações: ou foi uma brincadeira; ou, se
ele disse para valer, eu entendo que ele foi desrespeitoso com o PMDB.
Não comigo, que para mim não tem numa grande significação. Eu sou um
prá-candidato. Política é coisa séria. Estou com meu nome lançado, tem
meu companheiro de chapa, o Sílvio [Mendes]. Um senador dizer isso do
lado de lá, é coisa séria. Eu respondo: senador, nos aguarde no dia
04/09 [data da eleição]. Espero que o povo responda ao senador", reagiu.

A
declaração foi dada durante uma visita à obra da Parque da Cidadania,
na manhã de ontem (28), na companhia de Wellington Dias e João Vicente
Claudino (PTB).
Irritado,
Castro respondeu também a declaração da deputada federal Iracema
Portela (PP), esposa de Ciro, de que a chapa governista seria composta
por "milionários". "Esse assunto não interessa. Eu troco todo meu
patrimônio por 10% do patrimônio do marido dela ou 1% do patrimônio do
seu João Claudino. Fui professor universitário. O João Claudino é rico
porque é empreendedor. O Ciro é rico pelo seu empenho. Isso é uma coisa
louvável. Não podemos censurar uma pessoa que cresceu pelo seu esforço.
Sou no máximo agropecuarista que vive com as dificuldades do clima",
comentou.
Após
os comentários, Marcelo Castro afirmou que não baixará o nível da
campanha e, caso a chapa de oposição parta para o ataque, não haverá
resposta.
Planos de governo
Marcelo
Castro deixou claro ainda que pretende investir em infraestrutura que
possibilite o desenvolvimento econômico do Estado.

A
presença do ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, no Piauí foi uma
articulação do próprio Marcelo. Foi sinalizada a construção de novos
aeroportos e reforma dos já existentes, principalmente o de Teresina,
investimentos que possibilitarão, por exemplo, atendimentos médicos de
urgência a pessoas acidentadas no sul do Estado.
Além disso, Castro pretende destinar verbas para rodovias, como a duplicação das rodovias que saem da capital.

"Estamos
com esse trabalho de duplicação das nossas saídas. Isso não podemos
aceitar mais. Temos que duplicar até Altos, Campo Maior, Estaca Zero,
Barro Duro se possível. É uma sinalização muito grande para o
desenvolvimento do nosso Estado. Mas, na matéria da infraestrutura
aeroportuária estamos muito atrasados. Não é culpa desse governo nem do
anterior. É um setor que não teve a estrutura adequada. Uma pessoa que
sofra acidente no sul do Estado tem que esperar o dia amanhecer para a
aeronave ir buscar. Nosso ministro vai botar a Azul [empresa aérea] para
ir para Parnaíba, obras do aeroporto Picos e Paulistana, Bom Jesus,
Corrente e o de Teresina, que nos dá vergonha", declarou.
( Cidadeverde)
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