sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Nem Gorda é flagrada pela polícia em bar e retorna à Cadeia Pública

 

 

Ela descumpriu a prisão domiciliar concedida pela Justiça em março de 2012
 
 
 Salvador- Apontada como líder do tráfico em diversos bairros do Subúrbio Ferroviário e mandante de mais de 13 homicídios naquela região, Maria Lúcia dos Santos Gomes, conhecida como Nem Gorda, teve a prisão domiciliar revogada na manhã desta quinta-feira (2) e voltará para o sistema prisional.
Nem Gorda foi flagrada por policiais em um bar, no bairro de Periperi, no último dia 31. Ela foi conduzida ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ouvida pela delegada Iola Nolasco, que solicitou a revogação do benefício judicial.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Nem Gorda estava consumindo bebida alcoólica na localidade conhecida como Iguatemi, em Periperi, quando foi surpreendida por uma equipe da 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Periperi). O bar fica a quatro quilômetros da casa de Nem Gorda, de onde não poderia sair. A prisão domiciliar havia sido concedida pela Justiça, em março de 2012, diante da necessidade de ela submeter-se a um tratamento médico. 
Nem Gorda ficou no Complexo Penitenciário da Mata Escura por dez meses, depois de ter sido capturada durante uma operação conjunta do DHPP, da 5ª Delegacia Territorial (DT/Periperi) e de policiais militares da 18ª CIPM, em maio de 2011, na localidade do Alto do Tanque, onde mora. 
Nem Gorda estava em bar que fica a quatro quilômetros da casa dela
HomicídiosApresentado-se como líder comunitária, Nem Gorda é apontada como a mandante do assassinato de Alaíde Queiroz dos Santos, 70 anos, morta com vários tiros , em maio de 2011, na Rua Amazonas, no subúrbio de Praia Grande. Além da idosa, a polícia investiga outros 13 homicídios encomendados por ela.
Segundo a delegada Klaudine Passos, titular da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), que efetuou a prisão, na manhã desta quinta-feira(2), todas as mortes estão relacionadas ao tráfico de drogas. “Usuários, desafetos, ex-comparsas e pessoas que se recusaram a integrar a quadrilha foram assassinados a mando dela”, diz a delegada.
São atribuídas à quadrilha de Nem Gorda as mortes de Samuel Souza Santos, Isaque Santos Nobre, Aloísio dos Santos Filho, Bruno Costa Monteiro, Miguel Jorge dos Santos Castro Filho, Flávio Ferreira de Araújo, Gilnei dos Santos, Weslen Cássio Seabra de Araújo, Carlos Maurício Costa dos Santos, Lenílson dos Santos de Jesus, Júlio César Nascimento dos Santos, Paulo Batista Conceição  e da sobrinha dela, Daiane Gomes da Silva, morta em julho de 2013.

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