Mulher foi presa em flagrante quando negociava material falsificado em plena luz do dia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A
Polícia Civil desarticulou um esquema de falsificação de carteiras de
identidade estudantil, comandado por Daniela Moura da Costa, 28 anos,
presa em flagrante, no bairro do Marco, em Belém, na tarde desta
terça-feira (28).
De acordo com a polícia, ao ser abordada
por policiais civis da Divisão de Investigações e Operações Especiais
(Dioe), a acusada foi flagrada com duas carteiras falsas. Depois, na
casa dela, foram apreendidos mais materiais usado na confecção dos
documentos, como papéis com a marca da União Paraense dos Estudantes,
tesoura e dinheiro.
Ela vai responder pelos crimes de
falsificação de documento privado e falsidade ideológica. Segundo o
delegado Neyvaldo Silva, diretor da Dioe, o flagrante foi resultado de
investigações iniciadas a partir de denúncia feita pela presidência da
União Paraense dos Estudantes (Upes), entidade que representa os
estudantes do Estado. A entidade denunciou a venda de carteiras de
identidade estudantil por meio de uma página na rede social Facebook.
Identificando-se como representante da
entidade, uma pessoa oferecia cada documento por R$ 15. Ainda, segundo
as informações, a responsável pelo golpe era uma ex-funcionária da Upes.
A partir da informação, a Dioe passou a investigar o caso e descobriu
que a venda e até a confecção das carteiras falsas eram feitas em via
pública, na Travessa Lomas Valentinas, perto da Avenida João Paulo II,
em frente a uma farmácia.
Assim, a equipe policial passou a
investigar o esquema juntamente com a Upes. Com apoio de uma pessoa que
se passou por interessada em comprar uma carteira, foi possível marcar
um encontro com a pessoa responsável pelo esquema, no caso, a presa
Daniela da Costa. Um encontro foi marcado com a responsável pelo
esquema, em frente à farmácia, por volta de 16h de ontem. A venda e a
confecção do documento falso foram filmados pelos policiais civis da
Dioe. Após receber R$ 30 pela venda de duas carteiras, Daniela Costa foi
presa.
Depois de ser ouvida em depoimento, a
mulher confessou o crime e indicou o endereço onde preparava os
documentos. Na própria casa, situada às proximidades do local do
encontro, os policiais apreenderam mais de 30 papéis adesivos, que
estavam impressos com as características da carteira de identidade
estudantil. Os adesivos eram colados em cartões em PVC, muito usados
para montagem de crachás. Depois, a foto era colocada no cartão que,
assim, era usado como carteira estudantil, que dá direito à meia-entrada
em eventos.
(DOL com informações da Polícia Civil)
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