PSDB se une ao PSB contra o PT em Pernambuco

O PSDB pernambucano encerrou 2012 comemorando o segundo lugar na disputa pela Prefeitura do Recife, além de vitórias em Jaboatão, Ipojuca e Camaragibe, o que lhe conferiu um status de sigla metropolitana.
Foi o vice-campeão de votos naquele ano em Pernambuco. Diante da performance, muitos tucanos chegaram a afirmar que uma candidatura ao governo do estado seria o caminho.
Pois agora, passado um pouco mais de um ano da eleição para prefeito, a legenda abre mão de montar chapa própria e de ter palanque para Aécio Neves no estado.

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A explicação é que a situação do presidenciável tucano é complicada por aqui e que dificilmente o partido teria chances de eleger o que pretende para o Legislativo.
A adesão à base de Eduardo Campos (e o apoio ao candidato ao governo do PSB) virou, então, a opção inevitável.
Pelos cálculos dos que celebram a aliança, pelo menos três deputados federais deverão ser eleitos – hoje são dois.
Já para a Assembleia, onde o partido conta com seis representantes, a expectativa é manter a bancada. “Sem aderir, não teríamos chances”, avalia um tucano.

Eduarda Bione/Esp.DP/D.A Press

Além disso, a junção de esforços para derrotar o PT, é usada como justificativa. A decisão deve ter lá suas razões de ser, mas soa esquisito entregar o jogo no primeiro tempo.
O desempenho do PSDB no Recife foi conseguido contra candidatos do PSB de Eduardo – e seus mais de 80% de aprovação – e do PT de Lula e Dilma.
Quer dizer, o partido está minimizando o próprio poder de fogo. Não leva em conta o imponderável. e entra na disputa como se os votos já estivessem na urna em prol do candidato socialista.