Cruzmaltino vai enfrentar o Flamengo na final do Carioca
O Dia/RJ
Rio - Como aconteceu no primeiro jogo, houve
emoção e equilíbrio e tudo se decidiria em um momento isolado, no erro
do adversário ou no oportunismo. No gol vascaíno, falha de Gum enquanto,
do outro lado, Rodrigo, mais uma vez, foi impecável; e no toque final, o
artilheiro Edmílson faturou enquanto Fred não mostrou aquela inspiração
decisiva.O Vasco foi mais consistente taticamente, se impôs não apenas
pela opção com Diego Renan na lateral mas pela utilização de três
jogadores no ataque.
O Flu só acordou na fase final mas de forma
confusa e nervosa. O Vasco agora tem goleiro e isso faz toda a
diferença, porque ele foi fundamental em dois lances e Guiñazu, mesmo um
pouco violento, encarnava a fúria vascaína.O Fluminense conta com
jogadores famosos mas não conseguiu se impor por isso. Mais uma vez foi
mais frio do que o Vasco em um jogo que pedia sangue quente. Conca,
muito bem marcado, só fez o óbvio e Walter, depois da boa fase inicial,
cansou. Foi uma grande e épica vitória do Vasco porque o grupo já entrou
com a carga de doze anos sem título carioca e depois do trauma do
rebaixamento. Mostrou brio, confiança e a sua força de vontade liquidou o
Fluminense.
Atacante definiu a classificação do Vasco
Foto: Divulgação
CONSISTÊNCIA
Jayme de Almeida merece todos os créditos por
dar a um grupo relativamente novo no Fla consistência tática e
capacidade de entender a leitura de cada jogo.Nas últimas partidas, as
variações no meio-campo não afetaram o time que, na Libertadores, tem
sido vítima de erros da zaga. Num dia lá estão bem Márcio Araújo e
Everton, no outro surgem com idêntica força Gabriel e Mugni. Nas
vitórias sobre a Cabofriense não foi apenas a fragilidade do adversário
que ajudou. O Fla está muito bem. O SABADÃO
Em outros tempos de decisão para o Flamengo no
Maracanã seria inimaginável um público de menos de 6 mil pagantes. Preço
alto, fatura decidida, olho na Libertadores e investimento reservado
para a final carioca. Ainda assim, os dirigentes viram que essa nova
fórmula não é atraente e induz a uma certa acomodação. Pena que os
poucos que foram viram um estádio alegre, descontraído, um treino de
luxo para o Fla com direito a dois belos gols do argentino Mugni. DESESPERO
Qualquer pessoa ligada ao futebol sentiu no
desabafo desesperado de Maurício Assumpção todo o drama do Botafogo e da
lentidão da burocracia no país que retarda a utilização do Ato
Trabalhista.Como uma instituição pode pagar os seus compromissos se tem
100% das receitas bloqueadas? Isso se reflete na revolta dos jogadores
que têm o direito de protestar mas não escolheram o melhor
momento.Afinal , só com vitórias a coisa ficaria um pouco mais
suportável. DEVAGAR E SEMPRE
Aos poucos, Neymar volta a se impor no Barça e
se não faz jogos fulgurantes, pelo menos participa dos lances decisivos.
Assim foi contra o Espanyol e o grande problema do time parece ser a
falta daquela regularidade dos melhores tempos. O tic-tac ficou como um
recurso quase eventual e às vezes pouco objetivo. Disputar o campeonato
espanhol e a Liga dos Campeões não é mais tão fácil para os catalães mas
ainda dá para pensar em título se deixarem Neymar à vontade, fora e
dentro de campo. TODO DÁ ERRADO NO ITAQUERÃO
O estádio que foi construído para a abertura da
Copa do Mundo, uma joia que o Corinthians receberá de presente, tem
sido vítima de problemas sem fim, com acidentes e, agora mais uma morte,
a terceira. Tudo parece estar sendo feito a toque de caixa e se sabe
perfeitamente que a iniciativa provada foi omissa. Até Valcke parece ter
jogado a toalha enrolado pela conversa mole de Andrés Sanchez.
Itaquerão, até agora, é bem emblemático.
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