O PDT mostrou maturidade ao definir que
mesmo que não indique o candidato a vice-governador continuará apoiando
Flávio Dino, como candidato ao governo pelas oposições.
É salutar que sem candidato a presidente
da república o partido entenda a importância para as oposições a
participação do PSDB de Aécio Neves em uma grande frente para derrotar a
oligarquia Sarney no Maranhão, que ainda conta com o PSB, de Eduardo
Campos, a militância do PT e a torcida da presidente Dilma Rousseff.
É o País se unindo independente das
diferenças partidárias para libertar o Maranhão do julgo de uma família
que está no poder há mais de 40 anos.
A união dos candidatos a presidente em
torno de Flávio Dino revela que querem livrar não somente o nosso
estado, mas o Brasil do velho oligarca.
O palanque de Flávio Dino será um caso único na história política do País.
E
aí vem o mérito do PDT, considerado o maior partido de oposição no
estado, com mais de 50 mil filiados. O presidente estadual da legenda,
Julião Amim, em entrevista ao jornal O Imparcial deixou claro que a sua
preocupação é com a vitória da oposição e não por ocupação de cargos.
A atitude do PDT demonstra que pela
primeira vez as oposições marcharão unidas sem se deixar levar pelas
intrigas e vaidades, a que sempre se utilizou o senador amapaense para
dividi-la e assim ganhar as eleições.
Vale também ressaltar os gestos do
deputado Federal Domingos Dutra e do ex-governador José Reinaldo Tavares
que abdicaram da candidatura ao Senado para apoiar Roberto Rocha como
candidato único, ao contrário de 2010 quando Tavares, o ministro Édson
Vidigal e o próprio Rocha disputaram a Câmara Alta, sem que nenhum deles
se elegesse.
Ao abdicar da vice o PDT cresce em importância na coligação e será um dos protagonistas da vitória na urnas.
Agora vai!
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