Carlos Newton
Desencantada com as últimas pesquisas
eleitorais, que já prenunciam um segundo turno, e desesperada com o
avassalador crescimento do movimento “Volta, Lula”, a presidente Dilma
Rousseff apareceu num longo pronunciamento em televisão aberta, na
noite desta quarta-feira, para anunciar de surpresa que assinou decreto
de reajuste de 10% nos valores do Bolsa Família e correção no Imposto de
Renda (IR).
Depois, foi um festival de autoelogios sobre
a melhoria da vida dos brasileiros em plena crise internacional, e
sobre o sucesso de sua luta contra a inflação, atribuindo a recente alta
dos preços a aumentos sazonais localizados e, na maioria das vezes,
motivados por fatores climáticos.
NO MELHOR DOS MUNDOS…
Num texto que mais parecia ter sido esboçado
pelo professor Pangloss, célebre personagem do genial escritor
Voltaire, Dilma Rousseff realmente se comportou como se o Brasil
estivesse vivendo no melhor dos mundos. Chegou até a elogiar sua luta
pessoal contra a corrupção e depois atingiu o clímax ao propagar as
melhorias que o governo teria alcançado no aprimoramento dos transportes
urbanos, vejam o grau de desfaçatez do texto bolado pelo marqueteiro
João Santana, uma espécie de 40º ministro de Dilma (o mais querido,
aliás). E não houve uma só palavra sobre a segurança pública…
Traduzindo: Com esse tipo enganoso de
marketing político, Dilma ainda sonha em se recuperar nas pesquisas e
evitar a candidatura de Lula, pois já sente o bafo dele em seu cangote,
como se diz lá em Garanhuns.
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PS - Para o editor deste Blog da Tribuna da Internet, está cada vez mais constrangedor abordar essa luta de bastidores entre Dilma e Lula.
PS - Para o editor deste Blog da Tribuna da Internet, está cada vez mais constrangedor abordar essa luta de bastidores entre Dilma e Lula.
Com atraso de dois anos, agora todo mundo resolveu escrever sobre o assunto, e ninguém mais diz que o editor do Blog enlouqueceu, é mau caráter, não sabe nada de política etc. e tal.
Poxa, assim fica chato escrever sobre isso. Preferia do jeito como era antes, com absoluta exclusividade… (C.N.)
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