segunda-feira, 28 de julho de 2014

Presos suspeitos de roubar equipe da Rede Globo no Maranhão

 

 

Mais três suspeitos de participar da embocada a dois repórteres do programa Fantástico, em Anapurus, foram presos nesta sexta-feira (25). Agnaldo Henrique Alves, Manoel Monteles Neto e Jaime Lisboa de Sousa teriam participado, no dia 17, do roubo de equipamentos de um repórter e um repórter cinematográfico do programada da Rede Globo. Na manhã desta sexta, o serviço Disque-Denúncia já havia divulgado as fotos dos três suspeitos.
emboscadaMais três suspeitos de participar da embocada a dois repórteres do programa Fantástico, em Anapurus, foram presos
As prisões aconteceram no início da tarde, enquanto o trio prestava depoimento na Secretaria de Segurança Pública (SSP), em São Luís, e foi confirmada pelo delegado Jair Paiva, da Superintendência de Polícia Civil do Interior. “A voz de prisão foi dada porque existe um mandado de prisão preventivo em desfavor deles. Após os trâmites administrativos, eles serão encaminhados para a realização de exames no IML [Instituto Médico Legal], e ao sistema penitenciário”, explicou.
Segundo o delegado Jair Paiva, os detidos Manoel Monteles Neto seria secretário de administração de Anapurus; Jaime Lisboa de Sousa, tesoureiro; enquanto Agnaldo Henrique Alves não teria uma ligação direta com a prefeitura. “Informalmente eles falaram que possuem essas ligações com a prefeitura, mas nos autos essa informação não existe. Estamos apurando e caso isso se concretize, informaremos à Justiça”, acrescentou o delegado.
Com estas prisões, sobem para quatro o número de envolvidos no caso, detidos pelo polícia. No dia seguinte à emboscada e roubo, o cabo da Polícia Militar, Raimundo Silva Monteles foi preso em flagrante. De acordo com a polícia, o acusado é sobrinho da prefeita de Anapurus, Tina Monteles. Em depoimento, Raimundo Silva confirmou que esteve na cena do crime a convite a convite de Jairo Lisboa de Sousa, tesoureiro da Prefeitura. O PM foi autuado por roubo e formação de quadrilha e pode ser expulso da corporação.
“Segundo o que foi investigado, são sete ‘elementos’. São quatro presos, então agora vamos identificar e prender os restantes. Mas pode ser que mais pessoas estejam envolvidas”, acrescentou Paiva.(JP)

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