É mais grave do que aparenta o clima de
tensão na campanha do candidato a governador Lobão Filho(PMDB). É o que
se pode concluir de várias avaliações feitas nos últimos dias por
lideranças do grupo Sarney. Há muitos que já não dissimulam mais e falam
abertamente, como alguns ouvidos por este blog.
A questão principal é que candidato não
deslanchou como pretendiam. Chegaram a marcar data para chegar a 30% e
até a empatar nas intenções de votos com o líder nas pesquisas Flávio
Dino. Até o chefe maior do grupo, José Sarney, entrou no coro das
profecias não cumpridas ao anunciar há três semanas que em 15 dias o
candidato Lobão Filho estaria empatado com Flávio Dino.
Em conversas cada vez mais frequentes a
pauta principal tem sido como administrar a derrota “ganhando para o
futuro”. E como ter um contra-peso elegendo Gastão Vieira senador. Nas
duas pautas, muitos problemas. Sobre o futuro, há disputa entre os
possíveis lideres do grupo para as disputas vindouras. Não foi à toa que
a governadora Roseana Sarney avisou que não largará a política. E na
segunda, a liderança de Roberto Rocha na corrida para o senado, que tem
melhor pontuação que Gastão e maior potencial de votos, segundo
avaliação de especialistas.
A menos que algum fato novo e muito forte
apareça nos próximos cinco, seis dias, a eleição caminha para a
estabilização de um quadro com amplo favoritismo de Flávio Dino. No
PMDB, há quem ainda queira empurrar Lobão Filho para o tudo ou nada; e
há aqueles, com mais juízo, que defendem para o candidato uma saída
honrosa que o credencie como liderança em futuros embates.
Mais ou menos, é isso aí o que cardeais
ligados ao próprio candidato Lobão Filho dizem a quatro paredes e de uns
dias pra cá em rodas mais abertas.
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