Gastão no Ministério do Turismo: uma gestão com excesso de gastos e discursos fracos
Em quase dois anos à frente do
Ministério do Turismo, o maranhense Gastão Vieira teve uma gestão
marcada por gastos excessivos e discursos fracos, que lhe valeram o
apelido no Palácio do Planalto de Rolando Lero.
Na época em que saiu do governo, o jornal
O Dia publicou que Gastão mobilizou toda a equipe do Ministério para
fazer empenhos – ato que cria obrigação de fazer pagamentos – no valor
de mais de R$ 50 milhões. “Quem assumir o órgão terá um primeiro
semestre a pão e água”, afirmava o jornal.
O colunista José Simão brincou com o nome
do então ministro. “No berçário, falaram: meu filho, você vai chamar
Gastão e por falta de opção vai virar ministro”.
Além da fama de gastador, o ministro
sarneysista ficou conhecido pela fraca retórica, que lhe valeu o apelido
de Rolando Lero pelos assessores do Palácio do Planalto. Seus discursos
longos e sem conteúdo lembravam o do personagem humorístico da
Escolinha do Professor Raimundo.
O pior ministro de Dilma
Em levantamento feito ao final do ano
passado para avaliar a atuação dos ministros do governo, Gastão foi
eleito o pior ministro da gestão Dilma. A pesquisa realizada pela
empresa GT Marketing e Comunicação ouviu 560 empresários, presidentes de
associações e jornalistas. A atuação de Gastão à frente do Ministério
do Turismo ganhou nota 4,1.
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