A expectativa da organização da Parada é que cerca de um milhão de pessoas participem do evento. (Foto: Antônio Santos/DOL)
A
13ª Parada do Orgulho LGBT de Belém coloriu a avenida Visconde de Souza
Franco, a Doca, com as cores do arco-íris, na tarde deste domingo (28). A
expectativa da organização é que um milhão de pessoas participem do
evento até a chegada, por volta das 21h, no Bar do Parque, na Praça da
República.
Este ano a parada teve como tema “Políticas
Públicas e Cidadania LGBT: conquistas e desafios”. “Queremos chamar a
atenção para os direitos e o reconhecimento da cidadania para a
população de lésbicas, gays, bissexuais e travestis, além de educar a
sociedade para o respeito à diversidade sexual”, afirmou Marcos Matos,
coordenador executivo da Parada Gay de Belém.
Neste 13 anos de Parada, Marcos diz que
alguns direitos já foram conquistados, como a adoção pros casais
homossexuais e o casamento civil. “Mas ainda estamos na luta para a
aprovação da PLC122, o projeto de lei que criminaliza a homofobia”.
FESTA
O evento contou com cinco trios elétricos.
Um deles era o da Chiquita, a tradicional festa do Círio que esteve
ameaçada de mudar de lugar este ano.
Flávio Luz, 32, que estava “montado” como a
drag queen Jussara Cleide, saiu de Marituba, Região Metropolitana de
Belém, para participar. “É importante ver a parada crescer. É preciso
reivindicar a nossa igualdade", disse.
Já Jefferson Alves, 19, foi com mais quatro
amigas para o evento. "É a minha primeira parada gay e achei muito bom,
uma grande festa. Quero voltar outras vezes".
Em ano político, os discursos foram
centrados na importância de escolher um candidato preocupado em defender
os direitos dos homossexuais. "É preciso eleger quem nos dê apoio e,
nesse ponto, o movimento gay em Belém está bem mais politizado", afirmou
o coordenador da Parada.
(Antonio Santos/DOL)
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