Governo eleito contestou valor da primeira licitação, que chegava a R$ 1,4 bilhão para um contrato de dois anos
Diego Emir/O Imparcial
O governo do estado decidiu por suspender a
licitação de gerenciamento do Sistema Penitenciário do Maranhão pelos
próximos dois anos. A decisao foi tomada pelo secretário Paulo Costa,
que entendeu haver a necessidade de análise do termo de referência que
faz parte do edital lançado pela Secretaria de Justiça e Administração
Penitenciária.
Paulo da Costa assumiu o comando da Sejap em 25 de setembro de 2014. O processo referente a essa licitação está na CCL há aproximadamente dois meses. Sendo assim, o secretario não tinha conhecimento do seu conteúdo. Com um novo estudo demandando para a realização de nova licitação, o atual secretário adequará o processo para que ele possa transcorrer de forma legal e não haja prejuízo para o sistema penitenciário maranhense.
Apesar da decisao do governo, a oposição também entrou com recurso para impedir a licitação e acabou conseguindo uma decisão favorável, uma vez que o valor foi considerado abusivo pelo juiz Douglas de Melo Martins, que responde pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos.
Com valor de R$ 1,39 bilhão, a licitação seria realizada, na Comissão Central de Licitação do Governo, para contratar serviços de segurança, logística, alimentação nos presídios do estado por um período de dois anos. O valor corresponde a 10% de todo o orçamento anual do estado. A empresa Atlántica é a atual detentora do contrato.
O juiz acolheu a argumentação do deputado Marcelo Tavares (PSB), Coordenador da equipe de transição, que demonstrou que o contrato pretendido pelo Governo Roseana era abusivo. A licitação transcorreria no final do mandato de Roseana Sarney, o que descumpre o artigo 42 da Lei Complementar 101/2000. O dispositivo legal proíbe que nos últimos oito meses de administração sejam feitas contratações que não possam ser pagas pelo governo que termina.
Paulo da Costa assumiu o comando da Sejap em 25 de setembro de 2014. O processo referente a essa licitação está na CCL há aproximadamente dois meses. Sendo assim, o secretario não tinha conhecimento do seu conteúdo. Com um novo estudo demandando para a realização de nova licitação, o atual secretário adequará o processo para que ele possa transcorrer de forma legal e não haja prejuízo para o sistema penitenciário maranhense.
Apesar da decisao do governo, a oposição também entrou com recurso para impedir a licitação e acabou conseguindo uma decisão favorável, uma vez que o valor foi considerado abusivo pelo juiz Douglas de Melo Martins, que responde pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos.
Com valor de R$ 1,39 bilhão, a licitação seria realizada, na Comissão Central de Licitação do Governo, para contratar serviços de segurança, logística, alimentação nos presídios do estado por um período de dois anos. O valor corresponde a 10% de todo o orçamento anual do estado. A empresa Atlántica é a atual detentora do contrato.
O juiz acolheu a argumentação do deputado Marcelo Tavares (PSB), Coordenador da equipe de transição, que demonstrou que o contrato pretendido pelo Governo Roseana era abusivo. A licitação transcorreria no final do mandato de Roseana Sarney, o que descumpre o artigo 42 da Lei Complementar 101/2000. O dispositivo legal proíbe que nos últimos oito meses de administração sejam feitas contratações que não possam ser pagas pelo governo que termina.
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