quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Veja “denuncia” as condições dos presos da Lava Jato


A Veja pretende que os réus tenham serviços padrão Fifa
Yuri Sanson
A inacreditável revista Veja denuncia que os bilionários presos na Operação Lava Jato estão passando por privações terríveis, monstruosas e absurdas na carceragem da PF (mais conhecida como “PF Hilton”). Vamos lá, algumas das denúncias da revista:
1) Não há camas para todo mundo. Que horror! Tem três beliches e o resto deles tem que colocar o colchão… no chão! Realmente desumano.
2) Quando acordam, os presos precisam empilhar os colchões, para se fazer de sofá, pois não há nenhum lounge ou divã para descansar!
3) Roupas: não há uniformes! São obrigados a passar o dia de chinelo, bermuda, ou qualquer roupa que queiram. O preso presidente da Camargo Correa faz questão de passar o dia de paletó. (Coitado, deve estar louco.)
4) Há apenas três banheiros para os pobres 12 executivos de empreiteiras. E para piorar, no fim de semana um dos vasos entupiu! E quem teve que resolver o problema? Não foi a carceragem, foi o preso presidente da Galvão Engenharia. Que absurdo!
5) E os cigarros? São proibidos! Estão tendo que usar adesivos ou chicletes de nicotina. O preso presidente da UTC é um dos que mais sofre com a abstinência.
6) A PF não permite comida de fora. Um absurdo completo! Estes homens são obrigados a comer o que é servido no “PF Hilton”. A exceção é para chocolates belgas e para água francesa Evan. Ufa! Ao menos isso, se não seria desumano demais!
7) Sem banho de sol no horário que eles querem! O último absurdo é o fato de que os banhos no pátio são de 8 as 10 ou das 10 as 12 horas. Curitiba é muito frio de manhã, mas a PF malvada não quis mudar o horário de banho. Precisa dizer mais?
MAIOR ESQUEMA DO MUNDO
O esquema desbaratado desviou ao menos 20 bilhões de reais desde 2011. Como não se sabe ao certo quando tais operações se iniciaram, as cifras podem ser muito maiores. É considerado o maior esquema de corrupção de todo o mundo considerado “democrático”.
Para comparar, o Mensalão rondou as cifras de (apenas) 100 milhões. Na Lava Jato, ao menos 500 milhões de reais os acusados já se comprometeram a devolver aos cofres públicos.
 
 

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