terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Brasileiros terão que trabalhar mais tempo para se aposentar



Ministério atualiza o cálculo para concessão de benefício conforme o avanço da longevidade do brasileiro


Com o aumento da expectativa geral de vida, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Previdência Social atualizou a tabela do fator previdenciário, que incide sobre o cálculo do benefício. As novas taxas já passaram a ser usadas pelos técnicos da pasta na concessão de aposentadorias.



As projeções do IBGE mostram que a população está mais longeva. A expectativa de vida ao nascer subiu de 74,6 anos, em 2012, para 74,9 em 2013. Em igual período, um segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com 60 anos, que tinha sobrevida estimada de 21,6 anos, passou a ter mais 21,8.

Com isso, um trabalhador de 55 anos, que contribuiu para a Previdência por 35 e requereu a aposentadoria a partir de ontem trabalhará mais 79 dias corridos para manter o mesmo valor de benefício. Por outro lado, outro de 60 e 35 de pagamentos regulares ao INSS precisará continuar com a carteira assinada por mais 94 dias.

Quem contribui por mais tempo e se aposenta com mais idade, terá benefício maior. Mas como também viverá mais, o gasto com os benefícios subirá. É que por isso que a contribuição adicional cresce junto. Pelas regras da aposentadoria por tempo de contribuição, se o fator for menor do que 1, haverá redução do valor do benefício. Se for maior, há acréscimo, e se for igual a 1 não há alteração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário