Mulheres 'recrutadas' chegavam a transportar nas partes íntimas cerca de 1 kg de drogas por mês
De acordo com a polícia, a quadrilha
era formada principalmente por mulheres "recrutadas", que chegavam a
transportar nas partes íntimas cerca de 1 kg de droga por mês, cada uma.
O material era envolvido em papel alumínio e fita isolante e depois
introduzido nas partes íntimas. O valor pago pelo transporte variava
entre R$ 400 a R$ 800
Dentre as presas, duas mulheres são
apontadas como as "cabeças" da quadrilha. "Tia Kátia" e "Tia Cláudia".
Elas são acusadas de preparar o material e recrutar as mulheres.
De acordo com o delegado, Tia Cláudia ia para a
fila em presídios para recrutar mulheres de presos. O objetivo era que
elas servissem de "mula", carregando drogas para dentro do presídio,
onde dez traficantes que já estavam presos revendiam o material para os
demais.
Além de serem recrutadas, as "mulas"
eram submetidas a exames ginecológicos para saber a capacidade vaginal
delas. Havia uma lista com os nomes das mulheres arregimentadas e, ao
lado o nome, a informação sobre a capacidade vaginal.
Dos 34 mandados, 15 foram presos
nesta terça-feira, além dos dez traficantes que já estavam em presídios.
Entre os presos hoje estão as duas tias e a filha de uma delas. Toda a
quadrilha vai responder por tráfico de drogas.
Um veículo blindado e um helicóptero dão apoio
aos agentes. Não houve registro de confrontos. A operação também conta
com o apoio de delegacias especializadas, distritais e da Coordenadoria
de Operações e Recursos Especiais (Core).
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