‘Mulas’ recebiam de R$ 400 a R$ 800 para levar drogas nas partes íntimas até os presídios
No grupo, duas mulheres que foram presas tinham papéis-chave no esquema. Eram elas, chamadas de ‘tias', que recrutavam mulheres nas portas das cadeias para entrar com maconha e cocaína nas partes íntimas. Para servirem de ‘mulas', elas ganhavam entre R$ 400 e R$ 800. O dinheiro pago dependia da ‘capacidade' de transporte que cada mulher.
Foi justamente este fato inusitado que motivou que a operação fosse batizada como ‘Sob Medida'. De acordo com o delegado José Luiz Duarte, da 44ª DP, as investigações duraram oito meses.
"A ‘mula' era parada na fila do presídio e recebia a proposta da tia Cláudia (Cláudia Morais). Se ela aceitasse, era agenciada. A mulher, então, era levada à tia Katia (Kátia Maria dos Santos), a responsável por fazer as cápsulas de drogas. Era ela também que introduzia este material na mulher, até chegar um ponto que ela entendia que era o limite de transporte", afirmou o policial.( Meia Hora)
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