domingo, 4 de janeiro de 2015

Gabrielli se defende e diz que era Dilma quem presidia o Conselho

 

 

Gabrielli não teve bens bloqueados nem sigilo quebrado
Deu em O Tempo
Alvo de acusações contra sua gestão de sete anos à frente da Petrobras, o economista baiano José Sérgio Gabrielli que, até a última quinta-feira, comandava a secretaria de Planejamento do governo da Bahia, quebrou o silêncio que vinha se impondo.
Em entrevista, o ex-presidente da estatal negou que esteja com os bens bloqueados como determinou, em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. “Não houve bloqueio. Até agora, o bloqueio não aconteceu. Também não houve quebra de sigilo. Há pedidos, mas não efetivação”, disse.
Além disso, Gabrielli afirmou que nem ele e nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm responsabilidade sobre os contratos ditos irregulares na estatal, e ressaltou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidiam o Conselho de Administração da Petrobras à época dos fatos.
“Objetivamente não tem nenhuma acusação contra mim. Existem vários fatos que estão em investigação, mas nenhum deles se refere a minha pessoa e nem ao ex-presidente Lula. Os fatos que acontecem, hoje, na Petrobras são resultado da história da empresa. Portanto, não tem como atribuir a um ou outros (a responsabilidade). Há responsabilidades individuais que têm que ser apuradas. E os procedimentos da companhia são regulares”, disse Gabrielli.

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