segunda-feira, 2 de março de 2015

Defensores do impeachment têm de evitar a sexta-feira 13


PT vai botar os “black blocs” de novo nas ruas no dia 17
Carlos Newton
Precisa ser evitada, a qualquer custo, a anunciada guerra entre o “exército” convocado por Lula e os manifestantes que reivindicam o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os protestos contra o governo foram convocados com muita antecedência para o dia 15 de março (um domingo), começou a haver impressionante volume de adesões, e agora o governo (leia-se: Instituto Lula, PT e Planalto) está disposto a fazer de tudo para impedir o sucesso desses protestos populares.
Assustado com o progressivo crescimento do apoio a essa manifestação popular, em janeiro o governo decidiu convocar a CUT e as outras centrais que o apoiam, a UNE, o MST e outros movimentos sociais. Ficou acertado que dois dias antes, na sexta-feira 13, seria organizada uma série de atos públicos em diversas cidades, para demonstrar solidariedade à presidente Dilma Rousseff e defender a Petrobras de supostos ataques externos e também de supostas tentativas de privatizar a empresa.
O próprio ex-presidente Lula e dirigentes do PT passaram a insuflar os militantes para que enfrentem nas ruas quem se manifestar a favor do impeachment, recorrendo até mesmo à agressão física – ou “na porrada”, no dizer no presidente do PT fluminense, prefeito Washington Quaquá.
É MELHOR NÃO SAIR ÁS RUAS
Diante desse quadro ameaçador, os organizadores das manifestações pelo impeachment (se tiverem um mínimo de juízo) precisam orientar os participantes a não saírem às ruas na sexta-feira 13, deixando que as entidades e os movimentos sociais governistas promovam seus atos públicos à vontade.
Se os defensores do impeachment adotarem esta estratégia, não haverá enfrentamentos na sexta-feira 13, os eventos organizados pelo governo serão consequentemente esvaziados, a repercussão será mínima e ficará publicamente demonstrado que a democracia está sendo integralmente respeitada pelos brasileiros que se opõem ao PT, pois não buscam o confronto.
Esse posicionamento é importante, porque dois dias depois da sexta-feira 13, haverá manifestações do impeachment nos mais diversos Estados. A última relação que recebemos (segue abaixo) indica eventos já programados para 49 cidades em 15 de março. Como está lista foi feita dia 15 de fevereiro, é provável que muitas outras cidades já tenham aderido e também estejam organizando manifestações.
BLACK BLOCS
Se não houver conflitos na sexta-feira 13 e acontecerem no domingo, ficará confirmado que o próprio governo é responsável por incentivar esse comportamento bárbaro e antidemocrático dos militantes do PT e das entidades e movimentos sociais que ainda o apoiam.
É certo que no dia 15, além do “exército” do MST, da UNE, das centrais sindicais e de outros movimentos petistas, também os sinistros black blocs estarão nas ruas, prontos para tudo.
Por isso, é necessário impedir a ação de blogs como o Revoltadosonline, postado por um tal de Marcello Reis, que está conclamando as pessoas a saírem nas ruas para enfrentar os petistas no dia 13, sob um pretexto idiota: “Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas”, argumenta, pedindo: “Convide seus familiares, amigos e conhecidos, vem pra rua meu povo! O Brasil precisa de vocês!
Isso é tudo o que o Instituto Lula, o PT e Planalto almejam, eles querem o confronto. E ainda aparecem pseudos líderes, como esse oportunista Marcello Reis, a defender posições que só interessam a quem pretende eternizar o PT no Poder ou transformar novamente este país numa ditadura militar.
Diante desta situação, a palavra de ordem dos defensores do impeachment só pode ser uma, é preciso pedir que ninguém saia às ruas na sexta-feira 13, até mesmo porque isso não dá sorte.
RELAÇÃO DAS CIDADES
Vejam agora a impressionante relação das cidades que até 15 de fevereiro já tinham aderido às manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff:
Americana - SP – Avenida Brasil; Aracaju - SE – Avenida Santos Dumont, na Orla de Atalaia; Belém – PA – Praça da Republica; Belo Horizonte – MG – Praça da Liberdade; Blumenau – SC – Em frente a prefeitura; Bragança Paulista – SP – Igreja Matriz; Brasilia – DF – Congresso Nacional; Campinas - SP – Avenida Francisco Glicério; Campo Grande - MS – Praça do Rádio; Camboriú – SC – Av. Atlântica, praça Tamandaré; Chapecó - SC – Praça Central; Canoinhas - SC – Praça Osvaldo de Oliveira; Cuiabá – MT- Praça Alencastro em frente a prefeitura; Curitiba – PR – Centro Cívico; Curitibanos – SC – em frente a matriz, praça da Republica; Florianópolis – SC – reunião na Ponte; Fortaleza – CE – Praça Portugal; Goiânia - GO – Praça Cívica; Itajaí – SC – Igreja Matriz; Jaguariúna – SP – Centro Cultural; Jaraguá do Sul – SC – Praça Angelo Piazero; João Pessoa – PB – Praça da Independência; Joinville – SC – Praça da Bandeira; Jundiaí – SP- Av. Nove de Julho- Pontilhão da Nove; Maringá – PR – Catedral, centro; Mogi das Cruzes – SP – Praça Oswaldo Cruz; Natal – RN – em frente ao Midway; Osasco – SP – Av. Hirante Sanazar, em frente a prefeitura; Palmas - TO – Praça dos Girassóis; Paulista – PE – Praça Agamenon Magalhães; Petrolina – PE – Praça da Catedral; Pindamonhangaba – SP – Praça Monsenhor Marcondes; Piracicaba – SP – Praça José Bonifácio; Porto Alegre - RS – Parque da Redenção; Recife – PE – Avenida Boa Viagem (próximo a Padaria Boa Viagem); Ribeirão Pires – SP – Vila do Doce; Ribeirão Preto – SP – Praça Carlos Gomes; Rio Branco – AC – Em frente ao palácio do governo; Rio de Janeiro – RJ – Em frente a Candelária; Rio Verde – GO – Igreja Matriz; Salvador - BA – em frente ao farol; Santa Maria – RS – Santuário da Medianeira; Santos – SP – Praça da Independência; São Caetano do Sul – SP – Av. Goiás em frente a câmara municipal; São Paulo – SP – Masp, Av. Paulista; Timbó - SC – Praça Central; Uberlândia - MG – Praça Tubal Vilella; Vitória - ES – em frente a UFES.
 
 

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