Na pele de Zé Bonitinho, ator Jorge Loredo criou bordões geniais
O ator Jorge Loredo, de 89 anos, o eterno Zé Bonitinho, morreu ontem pela manhã no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde estava internado desde o dia 3 de fevereiro, por conta de um enfisema pulmonar. Desde o dia 13, o artista recebia cuidados na Unidade Cardio Intensiva. Segundo nota emitida pela unidade de saúde, o comediante teve falência múltipla dos órgãos.
A grande criação da carreira de Loredo surgiu em 1960. Inspirando-se em um amigo que se considerava um grande conquistador, e cujos trejeitos costumava reproduzir durante algumas festas, o ator concebeu Zé Bonitinho, personagem que inicialmente se chamava ‘O Bárbaro'. O ícone da beleza estreou no programa Noites Cariocas, exibido na extinta TV Tupi, e também pôde ser visto em muitos outros programas de TV, como A Praça da Alegria, A Praça é Nossa e Escolinha do Professor Raimundo.
O personagem popularizou bordões inesquecíveis, como "Câmera, close! Microfone, please", "Eu sou Zé Bonitinho, o Perigote das mulheres", "O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso" e "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!". Antes de se tornar ator, Loredo foi bancário e se formou em Direito. Como advogado, trabalhou no Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro e nas áreas de Previdência Social e Direito do Trabalho.
Os fãs poderão se despedir do ator hoje. O velório será aberto ao púbico, a partir das 9h, no Memorial do Carmo, no Caju.
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