(Foto: Divulgação)
Um inquérito
policial foi aberto para apurar as circunstâncias que levaram um suposto
policial militar a tentar matar dois irmãos que trabalhavam como
“flanelinhas” (lavadores e “vigias” de veículos) no entorno da agência
do Banco do Estado do Pará, no município de Abaetetuba, na região do
baixo Tocantins.
Os fatos foram narrados, de acordo
com a delegada Priscila Morgado, de plantão na Delegacia de Abaetetuba,
por Antonildo Abreu dos Santos, que seria irmão das vítimas,
identificadas como Antônio Marcio Abreu dos Santos e Jecivaldo Abreu dos
Santos.
Antonildo Abreu disse que se
encontrava no interior da agência do Banpará de Abaetetuba “quando ouvi
cinco estampidos semelhantes ao provocados por disparo de arma de fogo.
Percebi uma grande correria do lado de fora do banco”, informou.
“Quando saí para ver o que estava
acontecendo, me deparei com meus dois irmãos baleados e ainda vi o
policial fugindo do local com uma arma de fogo cromada na mão”, disse
Antonildo Abreu, no registro que fez à policial.
Ele acrescentou que tratou de
socorrer os irmãos com ajuda de um taxista e os levou ao hospital
municipal Santa Rosa. Mas, “como o estado de saúde dos rapazes era grave
eles foram transferidos de ambulância para o hospital Metropolitano de
Ananindeua, na região metropolitana de Belém”.
O relator da ocorrência disse que
conhecia o policial que fazia “bicos” como segurança fazendo a escolta
de valores de bancos em Abaetetuba. Antonildo Abreu acrescentou que seus
irmãos trabalhavam como “‘flanelinhas’ vigiando carros no entorno do
Banpará”.
“Eu não tenho dúvidas em apontar o
policial como autor da tentativa de homicídio contra meus irmãos.
Minutos antes do crime eu separei uma briga entre ele (suspeito) e o
Jecivaldo na frente do banco e, em seguida, como ‘tava’ calmo, entrei no
banco e só ouvi os disparos” afirmou Antonildo Abreu.
O tenente-coronel Roosevelt
comandante do 31º BPM com sede em Abaetetuba disse que tão logo tomou
conhecimento destacou guarnições no sentido de deter o suposto policial
militar. “As guarnições de nosso batalhão estão à procura do suspeito de
cometer o crime”, disse oficial.
(Diário do Pará)
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