A
professora e poeta cearense Maria Luíza Mourão, conhecida como Malú
Mourão, no poema “Olhando da Janela”, confessa que guardará no coração a
imagem triste das favelas.
OLHANDO DA JANELA
Malú Mourão
Do alto da montanha se ostenta,
De um povo, a marca de uma vida,
Que na verdade em nada lhe contenta,
O vil poder que a muitos intimida.
Vejo a favela assim imperiosa,
Onde esconde sutil a incerteza,
De uma vivência às vezes duvidosa,
Que do morro faz parte da beleza.
Mas naquela hipotética comunidade,
Existem os sonhos e as decepções,
Que se misturam a cada realidade,
Mesclando de anseios as emoções.
Ali surgem incógnitas impetuosas,
Onde a vida arquitetada na carência,
Entrega-se confusa às teias laboriosas,
Do escárnio prepotente da violência.
E no compasso da eterna esperança,
A comunidade no seu pensar latente,
Deseja ter um viver de bonança
Onde a paz ilumine cada vivente.
Moradores da Rocinha, Sereno ou Fé,
Quitungo ou Complexo do Alemão,
Corôa , Caixa D’água ou Guaporé!…
Guardarei esta imagem no coração.
(Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
OLHANDO DA JANELA
Malú Mourão
Do alto da montanha se ostenta,
De um povo, a marca de uma vida,
Que na verdade em nada lhe contenta,
O vil poder que a muitos intimida.
Vejo a favela assim imperiosa,
Onde esconde sutil a incerteza,
De uma vivência às vezes duvidosa,
Que do morro faz parte da beleza.
Mas naquela hipotética comunidade,
Existem os sonhos e as decepções,
Que se misturam a cada realidade,
Mesclando de anseios as emoções.
Ali surgem incógnitas impetuosas,
Onde a vida arquitetada na carência,
Entrega-se confusa às teias laboriosas,
Do escárnio prepotente da violência.
E no compasso da eterna esperança,
A comunidade no seu pensar latente,
Deseja ter um viver de bonança
Onde a paz ilumine cada vivente.
Moradores da Rocinha, Sereno ou Fé,
Quitungo ou Complexo do Alemão,
Corôa , Caixa D’água ou Guaporé!…
Guardarei esta imagem no coração.
(Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
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