A jovem de 17 anos foi morta após ser abordada por assaltantes (Foto: Reprodução)
Tipificado no
Código Penal Brasileiro como roubo seguido de morte, um latrocínio foi
registrado no município de São Miguel do Guamá, município localizado às
margens da rodovia Belém/Brasília, tendo como vítima uma adolescente de
17 anos.
O crime foi registrado ao delegado
Ronaldo Lopes, da Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Guamá,
pelo irmão da vítima, José Charles Silva Albuquerque. A vítima morava na
estrada da Fortaleza, bairro Perpétuo Socorro, e foi assasinada na rua
João Alfredo, periferia deste município.
Segundo as informações prestadas
pelo irmão da adolescente, dois homens, em uma motocicleta modelo Pop,
branca, teriam abordado ela e uma amiga e anunciaram o assalto. Os
assaltantes estavam armados de revólver. “A vítima se recusou a entregar
o aparelho celular para os assaltantes. Foi quando um deles efetuou um
disparo de arma de fogo atingindo a cabeça da adolescente”, informou na
polícia, José Charles Silva Albuquerque.
A adolescente ainda foi socorrida
para o hospital de São Miguel do Guamá, mas morreu horas depois devido
aos ferimentos. O aparelho celular da vítima não foi levado pelos
assaltantes, já que caiu quando houve o disparo. No entanto, eles
levaram o aparelho da amiga da vítima, celular que inclusive estava sem
bateria e com defeito.
Imediatamente, o delegado Ronaldo
Lopes instaurou inquérito policial designando os investigadores Océlio e
Vasconcelos, que fizeram um amplo levantamento sobre o crime,
notificando várias testemunhas que já prestaram depoimento à Polícia
Civil.
O delegado Ronaldo Lopes disse ao
DIÁRIO que em breve a família e a população de São Miguel do Guamá terão
o desfecho da situação. “Estamos adiantados nas investigações, uma vez
que a possível motocicleta utilizada no crime foi apreendida pelos
policiais civis”, disse o delegado Ronaldo Lopes.
O crime teve uma grande
repercussão na cidade de São Miguel do Guamá. A vítima morava com os
pais e as evidências não serão descartadas pela Polícia Civil. O enterro
teve grande acompanhamento e a comunidade exige justiça com a
identificação e a prisão dos acusados.
(Diário do Pará)
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