Adonai Socorro
Gonçalves, 25 anos, informou que morou um tempo com o pai e que teria
sido maltratado por ele. Então o matou (Foto: Amaury Silveira)
Policiais
militares, na noite de anteontem, fizeram a detenção de Adonai do
Socorro Gonçalves, 25 anos, que trabalhava em uma estância de madeira do
Paar, Ananindeua. Ele estava sendo procurado e com prisão preventiva
decretada pela Justiça da Comarca de Cametá, região do baixo Rio
Tocantins, Pará.
Segundo consta no mandado de
prisão, e que foi, posteriormente, confirmado pelos familiares do
suspeito, segundo o delegado Nicácio Silva, de plantão na Seccional de
Icoaraci, Adonai teria matado o próprio pai, Paulo Barros, em 2012, fato
ocorrido na localidade Ponta Grande, Cametá. A detenção dele ocorreu no
conjunto Eduardo Angelim, em Icoaraci, região metropolitana de Belém.
Uma jovem moradora de Cametá, que preferiu não se identificar, segundo o
policial, e que passa férias em Icoaraci, viu quando o rapaz circulava
pelo município, retornando do trabalho, e avisou para uma tia dele, irmã
da vítima.
Logo a tia do suspeito, diz o
delegado, procurou policiais militares e então aconteceu a detenção. O
suspeito não teria reagido. Ele foi apresentado ao delegado Nicácio
Silva, de plantão na Seccional de Icoaraci, onde confirmou-se, após
checagem no Sistema Policial, a existência do mandado de prisão.
Ao DIÁRIO, Adonai confirmou que “havia cometido o crime, tendo matado o pai com um tiro de espingarda”. Ele fugiu então para Belém, onde constituiu família e até já possui um filho com sua companheira. Adonai contou ainda “que foi criado apenas por sua mãe e conheceu o o pai quando já era adolescente”.
Ao DIÁRIO, Adonai confirmou que “havia cometido o crime, tendo matado o pai com um tiro de espingarda”. Ele fugiu então para Belém, onde constituiu família e até já possui um filho com sua companheira. Adonai contou ainda “que foi criado apenas por sua mãe e conheceu o o pai quando já era adolescente”.
O pai dele, para melhor
conhecê-lo, disse, “fez um convite para ir morar com ele, por algum
tempo no estado do Maranhão. Fui, o acompanhei, e passei a ser
maltratado por ele”. Disse ainda o suspeito que, com a ajuda de uma
conhecida, conseguiu retornar para Cametá.Posteriormente, o pai apareceu
em Cametá e se disse arrependido. “Não foi mais possível um
entendimento entre nós. Surgiram várias discussões e não mais nos demos
bem”, acrescentou o suspeito.
Adonai conta que, um dia antes do
crime, teve “uma nova discussão com o pai que me ameaçou de morte. Por
isso, resolvi me armar com a espingarda e atirei nele. Ele queria me
matar, então, primeiro matei ele”. Familiares da vítima, na frente da
Seccional de Icoaraci, disseram que o crime foi uma covardia e que
Adonai não teria dado nenhuma chance de defesa para o pai, ainda
conforme informações do delegado Nicácio Silva.
(Diário do Pará)
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