Fazer sexo sem lubrificação e o tipo de tecido da calcinha, estão entre as práticas prejudiciais. (Foto: Reprodução)
Basta aplicar um produto
diferente ou usar uma calça jeans muito apertada para que o pH da vagina
fique alterado, facilitando a proliferação de bactérias e fungos,
provocando infecções e causando inúmeros desconfortos para a mulher.
Isto tudo porque a região íntima feminina é muito sensível.
Coceira, corrimento de coloração diferente,
forte odor, ardência e dor são alguns dos sintomas que indicam que algo
não vai bem por lá. O que muitas mulheres não sabem é que, se não
tratadas, essas alterações podem evoluir para problemas mais sérios,
como infertilidade, e até influenciar na vida sexual da mulher,
reduzindo a libido e dificultando o orgasmo.
Confira alguns erros que a grande maioria das mulheres comete sem se dar conta de que estão prejudicando a própria saúde íntima:
Usar absorventes diários -
Muitas mulheres recorrem a esta solução para conter corrimentos comuns
do dia a dia ou disfarçar odores. Porém, o hábito é extremamente
prejudicial à saúde da vagina, já que dificulta a circulação de ar e
torna o ambiente abafado, úmido e propício à proliferação de fungos e
bactérias. Só use absorventes, tanto internos quanto externos, durante o
período menstrual;
Usar calcinha de tecido sintético -
Da mesma forma que os absorventes, as calcinhas que não são 100%
algodão abafam a região da vagina e causam os mesmos problemas listados
no item anterior. Existem inúmeros modelos fofos e sensuais feitos deste
material hoje em dia, então essa desculpa já não cola mais;
Não visitar o ginecologista regularmente - Ir
ao médico somente quando está doente é o hábito da grande maioria das
pessoas, mas a visita regular é a melhor forma de prevenir-se contra
doenças sérias, como o câncer de ovários, mamas, colo do útero, etc;
Abusar de medicamentos - O
uso prolongado de certos remédios pode acabar com a sua saúde íntima. Os
antibióticos, por exemplo, aumentam o risco de infecções vaginais,
enquanto os anti-histamínicos provocam secura no órgão genital;
Fazer sexo sem estar lubrificada -
Entenda: além de ser muito menos prazerosa, a penetração "a seco"
machuca, favorece feridas e, se ainda for feita sem preservativo,
aumenta as chances de transmissão de DSTs. Para garantir a lubrificação,
invista nas preliminares (explique isso ao seu parceiro, caso ele não
saiba) e, se necessário, use um gel umectante. Lembre-se também que a
ausência de lubrificação deve ser investigada pelo seu médico;
Abrir mão dos exercícios de Kegel -
Durante e após a gravidez, você realizou os exercícios de Kegel,
destinados a tonificar a musculatura vaginal. Porém, depois de certo
tempo, você esqueceu deles. Saiba que é preciso manter a rotina para
evitar a tão comum e temida incontinência urinária, que atinge uma em
cada quatro mulheres na menopausa;
Não fazer sexo - O avançar
da idade, a chegada dos filhos ou a vida atarefada não são desculpas
para parar de transar. A prática é uma grande aliada da saúde íntima
feminina, já que ajuda a manter a elasticidade da vagina e a
lubrificação;
Fazer sexo sem camisinha -
Essa não é novidade para ninguém, mas nunca é demais reforçar. O uso do
preservativo é a única maneira de prevenir a contaminação por doenças
sexualmente transmissíveis, que causam uma série de desconfortos e põem
em risco seu bem-estar.
(com informações do portal Terra)
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