terça-feira, 7 de julho de 2015

Seminário debate a ampliação da Rede Legislativa de Rádio e TV no Maranhão

 

 

 
 Ribamar Santana/ Agência Assembleia
“A produção legislativa precisa ser destacada por meio da ampliação dos canais de comunicação legislativos”, defendeu o deputado federal Cleber Verde (PV), secretário de Comunicação da Câmara, na abertura do Seminário Rede Legislativa de Rádio e TV Digital no Interior do Brasil, na tarde desta sexta-feira (03), no auditório “Neiva Moreira” do Complexo de Comunicação da Assembleia.

O evento reuniu presidentes de Câmaras de Vereadores de dezenas de municípios com o objetivo de discutir a ampliação da Rede Legislativa de Rádio e TV Digital no Estado do Maranhão. “A Câmara dos Deputados pode assinar acordos de cooperação técnica com Câmaras Municipais ou Assembleias Legislativas com o intuito de possibilitar a parceria da programação da Rádio Câmara de Brasília e da Rádio Câmara local ou da Assembleia”, esclareceu o Secretário de Comunicação da Câmara.

Para o deputado, a divulgação dos trabalhos do Poder Legislativo contribui para o fortalecimento da democracia brasileira e garante a transparência do processo legislativo. “Pela primeira vez a Câmara Federal institui uma secretaria de Comunicação e se coloca como parceira do Legislativo estadual e municipal na tarefa de democratizar a comunicação de nosso país. Essa iniciativa inaugura uma ação nova na Câmara Federal”, revelou.

Palestras

Coube a coordenadora de Expansão da Rádio e TV Câmara, Eveliny Maciel, apresentar a Rede Legislativa de Rádio e TV e o trabalho realizado pela Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL). Ela explicou que pelo fato da Câmara Federal integrar a União fica mais célere o processo de liberação de canais de Rádio e TV junto ao Ministério das Comunicações. “Não se trata, no caso, de outorga ou permissão, mas sim de liberação para a Câmara Federal”, esclareceu.

Eveliny apresentou as etapas para adesão à Rede Legislativa em municípios do interior, que são as seguintes: manifestação de interesse, solicitação do canal pela Câmara dos Deputados ao Ministério das Comunicações, contratação de engenharia e elaboração de projeto técnico de instalação pela Câmara Municipal, assinatura do acordo técnico e aquisição de equipamentos pela Câmara Municipal.

Segundo Eveliny, os municípios de Paço do Lumiar, Codó, Imperatriz, São José de Ribamar, Barreirinhas, Caxias, Timon, Balsas e Santa Rita foram os primeiros a fazerem a adesão. “Acredito que Imperatriz, Ribamar e Balsas serão os primeiros municípios a disporem de Rádios Legislativas Municipais”, acrescentou.

Luis Flávio Menezez, coordenador de Infraestrutura da Câmara, falou sobre os equipamentos de transmissão necessários para a instalação de rádios, destacando que eles variam de marcas, preços e circunstâncias locais como, por exemplo, se a localidade fica numa área plana ou não. “De acordo com a potência, há rádios de vários tipos: Classe Especial, A, B e C, o que vai determinar o tipo de equipamento a ser adquirido”, explicou.

Grades de programação e troca de conteúdos em emissoras legislativas de Rádio e TV foi outro tema debatido no evento. “A transmissão das sessões do plenário e a transparência nas votações da lei são os focos principais das Rádios e TVs legislativas”, afirmou o jornalista Cláudio, da Câmara Federal.

Avaliação

O presidente da Câmara de Vareadores de Timon, Uilmar Rezende (PDT), achou genial a iniciativa da Câmara. “Nós, vereadores, estamos na ponta da corda e muitas vezes somos injustamente julgados pela população por falta de informação sobre o nosso trabalho. A concretização dessa proposta vai depender de cada Câmara. Vamos correr atrás do apoio da nossa bancada federal, estadual e do governador Flávio Dino para viabilizar nossas Ráidios e TVs legislativas”, argumentou.

O vereador Emerson Costa (PC do B), presidente da Câmara de Cantanhede, disse que, após as palestras que detalharam os procedimentos para a instalação das Rádios e TVs legislativas, ficou desanimado. “Vejo com muita preocupação a concretização dessa proposta devido às condições financeiras de nossos municípios. Se não houver uma ajuda financeira de outros órgãos, acho muito difícil a gente avançar nesse processo”, afirmou.

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