O que seria uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se transformou em uma história bastante curiosa. Nos últimos dias, no município de Castanhal, nordeste paraense, Antônio Bruno Mourato de Souza, de 36 anos, que conduzia uma Saveiro preta, teve o veículo revistado por agentes da PRF. Apesar de apresentar a documentação do carro, os agentes desconfiaram de alguma irregularidade.
Ao realizarem uma verificação minuciosa, constataram que o chassi original havia sido cortado e colocado um outro no lugar, fraude conhecida como “Transplante”. Após consulta aos sistemas de informação, ficou constatado que na realidade o veículo na verdade era cor prata originalmente, com ocorrência de roubo e furto na cidade de Castanhal registrado em 01 de agosto de 2014.
Questionado sobre a posse do veículo roubado, o condutor afirmou que comprou por R$ 12.000,00(doze mil reais), em fevereiro deste ano de um conhecido em uma revenda de veículos. Comprou pra trabalhar, pois é representante comercial de argamassa e estava necessitando com urgência de um veículo com essas características.
Foi aí que uma história curiosa começo a vir á tona. Ao ser identificado o veículo original, os agentes da PRF entraram em contato com o proprietário, que prontamente compareceu ao Posto da PRF. Ao chegar, veio o grande susto: o condutor preso era seu vizinho.
Outro fato inusitado é que o proprietário, que não teve o nome revelado, afirmou que já havia feito proposta para comprar o carro e o condutor preso só ainda não tinha vendido o veículo porque estava esperando o rapaz que lhe vendeu voltar do Maranhão. Ou seja: o proprietário iria comprar o próprio veiculo que havia sido roubado.
Por haver indícios de Crime de Receptação, previsto no Artigo 180 do Código Penal Brasileiro, do crime previsto no Artigo 304 “Documentos Falsos” e do crime previsto no Artigo 311 CPB: “ Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento”, o condutor foi detido e conduzido para delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis.
(DOL, com informações da PRF)
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