segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Eleições para Conselhos Tutelares são marcadas por confusão e desorganização


 

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Os eleitores reclamavam da organização, bem como, da dificuldade de encontrar os locais de votação.

Foto: Reprodução TV Mirante
SÃO LUÍS – Domingo de eleições para os Conselhos Tutelares de São Luís e muita confusão nos locais de votação. Os eleitores reclamavam da organização, bem como, da dificuldade de encontrar os locais de votação e da falta de comunicação por parte do Tribunal Regional Eleitoral, que era responsável pelo pleito.
“O TRE não conseguiu se organizar para que nós tenhamos uma eleição de acordo como é o Conselho Tutelar, que está para zelar pelo direito da criança e do adolescente. E povo veio votar e não estão conseguindo encontrar suas seções e ficam no vai e vem. E dizem vão numa escola. Chegando lá, não é. E agente está aqui. Sem votação. Não conseguimos encontrar ninguém que nos dê uma posição e uma boa orientação”, disse uma das candidatas, identificada apenas como Patrícia.
Edilson Frazão passou por três escolas e não encontrou o seu local de votação. “Estamos indo votar e a 3ª zona sumiu. Já fui ao Alberto Pinheiro, mandaram vir para o Barbosa de Godóis. Ninguém consegue falar onde é que está. E a gente vai pra lá, pra cá. Existem várias pessoas, não sou só eu. A gente quer que seja impugnada a eleição, porque a gente não sabe como votar e nem como está. Está uma desorganização”, reclamou.
A promotora substituta da capital, Emanoela Sousa de Barros Belo, explicou que devido a uma reorganização, algumas seções não foram colocadas. “O que está acontecendo é que algumas seções, em razão da reorganização do TRE, algumas pessoas não estão encontrando o local de votação. Em outros casos, realmente nós identificamos que existem seções que não estão em nenhuma das escolas. O problema foi repassado para o conselho da criança e eles estão procurando uma solução. Nós fizemos a identificação pela denúncia dos eleitores e repassamos o problema para que seja resolvido”.
Sobre a possibilidade de cancelamento do pleito, a promotora disse que isso será analisado posteriormente. “Isso vai ser analisado. Porque existe um princípio da proporcionalidade. Um problema de uma sesção você não pode anular uma eleição inteira. Dependendo do número onde existiu o problema, e se não foi resolvido. Isso será analisado depois”, finalizou.

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