Selma Maria Ferreira Amaral, de 23 anos, é suspeita de estar envolvida na morte do próprio companheiro, o jovem Luan Guimarães Moraes, de 22 anos, assassinado com 4 tiros durante a manhã de ontem. O crime aconteceu dentro da casa da mãe da vítima, localizada na rua Raimundo Oliveira, próximo a estrada do Maguari, em Ananindeua. Luan estaria sendo procurado por inimigos.
De acordo com familiares de Luan, o rapaz era andarilho, não possuía endereço fixo. Na última sexta-feira (23), foi passar o final de semana na casa da mãe. No domingo, a companheira também foi visitá-lo até ontem, quando foi levada até a Seccional da Cidade Nova para prestar esclarecimentos sobre o assassinato do jovem.
“Possivelmente ele estava sendo ameaçado. Nessa manhã (ontem), um carro, modelo Palio prata, estacionou na esquina da rua, um homem desceu e veio na direção da casa. Possivelmente sabia que ele estava aqui”, comentou o sargento César Fernandes, do 29º Batalhão de Polícia Militar. “A própria companheira da vítima pode ter feito uma ‘casinha’ pra ele, que não tinha paradeiro fixo’’, acrescentou o militar.
Um dos 4 tiros que atingiram a vítima, segundo os peritos criminalísticos - pescoço, queixo e costas - , acertou de raspão o braço de Selma. Ela foi levada para o hospital de urgência naquele município, e após receber os primeiros atendimentos, retornou para a residência onde tudo aconteceu, por volta das 9h30.
Familiares de Luan também acusam a mulher de ter atraído o criminoso para aquele lugar. “Ela veio ontem [domingo] pra cá atrás dele. O cara passou aqui na frente quando eu e a mãe do Luan estavam aqui. De repente o homem entrou e já escutamos os tiros. Ele já veio na certeza que iria encontrar quem ‘tava’ procurando’’, conta Elivando Lima, padrasto da vítima.
NEGOU TUDO
Selma nega as acusações. Ela foi levada para a Seccional Urbana da Cidade Nova onde prestou depoimento como testemunha do crime e suspeita de envolvimento. Depois ela foi liberada. A Polícia Civil investiga o caso.
“O atirador seria jovem, magro. Fugiu no carro que esperava na esquina’’, afirmou o sargento César Fernandes, baseado nas informações repassadas por possíveis testemunhas. Quem souber do paradeiro do criminoso, poderá ajudar a polícia através do disque - denúncia: 181. A identidade será preservada.
(Michele Daniel/Diário do Pará)
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