Roseana27
Maranhão da Gente – “A gente tem muito orgulho de estar ajudando o governador Flávio Dino de tirar o atraso”, afirmou Arnoldo de Campos, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento Social do governo federal.
O representante do governo federal afirmou que atualmente a situação do estado é bem diferente, porque em um passado recente, o governo do estado chegou a devolver repasses federais a Brasília. “Teve época em que esse governo aqui devolvia dinheiro. O ano passado foram devolvidos R$ 44 milhões que tinham sido depositados nas contas desse estado. Por quatro anos, não foi executado um centavo e teve de devolver tudo para Brasília”.
“Isso não pode acontecer e isso não está mais acontecendo”, afirmou Arnaldo. “Infelizmente, nem tudo que a gente levou para os outros estados, a gente conseguiu trazer aqui para o Maranhão. E felizmente agora nós estamos tirando o atraso, governador”.
Aumento de investimento no Maranhão
“Estamos tirando de onde não tem para trazer para o Maranhão”, afirmou Arnaldo, ao elencar uma série de repasses que estão sendo ampliados, apesar do quadro geral de ajuste fiscal. O PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) aqui no estado está saindo de R$ 7 milhões para R$ 13 milhões.
“Nós estamos colocando R$ 4 milhões aqui no governo do Maranhão para compra de tratores, para que eles levem o produto da agricultura familiar”, afirmou. Segundo ele, o governo federal tinha previsto o investimento de R$ 60 milhões para garantir o combate à pobreza extrema por meio da inserção produtiva. “Hoje, nós estamos colocando mais R$ 16 milhões”, afirmou.
O secretário nacional concluiu com um chamado à ação para todos os presentes. “Nós vamos fazer o povo do Maranhão ter aquilo que merece, respeito, oportunidade de trabalhar”.
Dados nacionais
O representante do governo federal fez uma crítica à oposição federal, que ele acusou de tentar tirar R$ 10 bilhões do Bolsa Família. Arnoldo lembrou que foi o programa que tirou o país do Mapa da Fome da ONU nos últimos dois anos. O secretário lembrou que o Bolsa Família tem como contrapartida a exigência de que as crianças vão para a escolha e as mães façam pré-natal. Segundo ele, isso está melhorando o nível de alfabetização do país e melhorando a saúde das crianças.
Atualmente, o Bolsa Família atende 48 milhões de pessoas e, junto com o Salário Mínimo, que cresceu 70% acima da inflação nos últimos anos, tem sido o principal programa do governo federal de injeção de renda na economia.