terça-feira, 17 de novembro de 2015

Soldado da Polícia Militar é morto com tiro

Soldado da Polícia Militar é morto com tiro  (Foto: Wagner Almeida)
O soldado Victor Hugo foi assassinado na rua Santa Luzia, no bairro Jiboia Branca. (Foto: Wagner Almeida)
O soldado PM Victor Hugo França Maia, lotado no Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), foi assassinado no fim da noite do sábado (14) com um tiro no coração. O crime aconteceu na rua Santa Luzia, no bairro Jiboia Branca, em Ananindeua. Com mais esse crime, subiu para 23 o número de mortes de policiais militares no Pará somente este ano.
Para a polícia, o principal suspeito do crime é um homem identificado como Julio César Gomes, 19 anos, que estava com o soldado. Segundo Júlio César, ele e o militar estavam numa motocicleta e, entraram na rua porque tinham errado o caminho para a rodovia Mário Covas. “Então, Julio César disse que foram atacados por três sujeitos armados de escopeta, que tentaram assaltá-los”, disse o sargento PM Carlos Moraes, da Companhia Independente de Policiamento Assistencial (Ciepas).
Ainda de acordo com o sargento, o suspeito afirmou que eles revidaram e teriam iniciado uma troca de tiros com os supostos assaltantes. Nesse momento, o soldado Victor Hugo foi alvejado e Julio César conseguiu fugir com a arma do PM até encontrar com a viatura do Ciepas que passava próximo ao local. “Nós vimos que ele correndo com a arma, então paramos e o abordamos. Foi quando ele disse que o amigo dele PM tinha sido assassinado”, completou o sargento. Moraes diz que a suspeita de Julio César ser o autor da morte do soldado se deve ao fato de ele não ter sofrido nenhum ferimento, além de estar com a pistola do PM assassinado. “É estranho. Ele saiu ileso de um tiroteio contra assaltantes que ele mesmo disse que estavam fortemente armados”, afirma.
A suspeita do policial ganhou força com o resultado da perícia criminal, que indicou que Victor Hugo foi alvejado após ser rendido pelo algoz. “A vítima foi morta com um único tiro de pistola e o autor do disparo encostou a arma no peito dela, o que mostra que ela não foi morto por troca de tiros”, disse Vamilton Albuquerque, perito criminal.
(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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