Campanha contra Aids terá ‘Homem camisinha’ nos blocos, filmes, jingles para rádios, trios elétricos e carros de som
Rio - Neste Carnaval, “deixe a camisinha entrar na festa”. Com este slogan, o Ministério da Saúde lançou ontem, na quadra da Mangueira, a campanha nacional de combate à Aids. No Rio, pelo menos um milhão de camisinhas serão distribuídas nos blocos e em bares. Serão cinco milhões de preservativos doados nas ações em blocos no Rio, São Paulo, Olinda (PE), Recife (PE), Salvador (BA) e Ouro Preto (MG).
Cerca de R$ 14 milhões foram investidos em filme, jingle para rádios, trios elétricos e carros de som, peças para a web e ações especiais como o ‘Homem Camisinha’ nos blocos destas cidades.De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil está batendo recordes no tratamento da doença: 81 mil brasileiros começaram a se tratar no ano passado, um aumento de 13% em relação a 2014, quando 72 mil pessoas aderiram aos medicamentos. No Rio, eram 53.659 pacientes atendidos em 2014. No ano passado, até o dia 30 de outubro, estavam em tratamento 60.718 pacientes.
A taxa de detecção do vírus também está caindo nos últimos 12 anos: 19,7 casos para cada 100 mil habitantes em 2014. De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV-Aids 2015, no Rio, 4.793 pessoas foram notificadas com a doença. No Brasil foram registrados 39.551 casos.
O Brasil registrou, no ano passado, um recorde no número de pessoas em tratamento de HIV e Aids: De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento de antirretrovirais no Sistema Único de Saúde (SUS) praticamente dobrou: aumentou 97%, passando de 231 mil para 455 mil pessoas.
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