Policiais Militares reclamam que a Lei nº 6.686, de 20 de julho de 2015, que instituiu o bônus pecuniário por apreensão de armas de fogo não está sendo cumprida no Estado. Segundo alguns militares, já foram feitas várias apreensões de armas em todo o Piauí e nenhum policial recebeu até agora por essas armas apreendidas.
“Assim fica fácil o governo fazer uma lei, ir para todos os canais de TV dizer que está bonificando seus policiais, que seus policiais são valorizados, mas só fica mesmo é no papel, porque a realidade é outra”, criticou um policial que não quis se identificar.
O denunciante afirma ainda que: “as operações planejadas que custavam 65,00 reais aumentaram para 100,00 reais por 6 horas de serviço na folga do policial, só que nunca mais foram pagas e esse era um modo de suprir a falta de efetivo na PM e como não estão mais pagando, não estamos mais trabalhando em nossas folgas”, disse.
O policial ainda disse que estão há mais de três anos com o mesmo coturno para trabalhar, o que deveria ser trocado de seis em seis meses.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com o secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, que negou as informações fornecidas pelo policial militar. Em relação ao pagamento de bônus pecuniário por apreensão de armas de fogo, ele afirmou que a lei está sendo cumprida.
“A partir do momento em que a lei foi sancionada começou a ser pago o bônus. Por parte da secretaria está sendo feito o pagamento. O que pode acontecer, é que pode estar acontecendo na Polícia Militar algum problema burocrático quando for inserir isso no contracheque. Pode ser um problema burocrático, mas é questão de implantar, mas a secretaria está pagando. Eu não tenho conhecimento de que não está sendo pago. Cada policial é um caso, nem todos recebem, só quem apreende arma, mas vou averiguar isso”, declarou.
Sobre a questão da falta de coturno, o secretário negou a informação e disse que recentemente foram adquiridos novos calçados para os policiais. “Olha, posso te garantir que nós estamos comprando um dos melhores coturnos do país, que são bem resistentes. Recentemente adquirimos vários coturnos, então essa informação não é verdadeira. No caso dele, só se a pontuação dele não tinha, mas nós temos coturnos e são de alta qualidade. Essa informação não procede”, finalizou o secretário de Segurança Pública.
“Assim fica fácil o governo fazer uma lei, ir para todos os canais de TV dizer que está bonificando seus policiais, que seus policiais são valorizados, mas só fica mesmo é no papel, porque a realidade é outra”, criticou um policial que não quis se identificar.
O denunciante afirma ainda que: “as operações planejadas que custavam 65,00 reais aumentaram para 100,00 reais por 6 horas de serviço na folga do policial, só que nunca mais foram pagas e esse era um modo de suprir a falta de efetivo na PM e como não estão mais pagando, não estamos mais trabalhando em nossas folgas”, disse.
O policial ainda disse que estão há mais de três anos com o mesmo coturno para trabalhar, o que deveria ser trocado de seis em seis meses.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com o secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, que negou as informações fornecidas pelo policial militar. Em relação ao pagamento de bônus pecuniário por apreensão de armas de fogo, ele afirmou que a lei está sendo cumprida.
“A partir do momento em que a lei foi sancionada começou a ser pago o bônus. Por parte da secretaria está sendo feito o pagamento. O que pode acontecer, é que pode estar acontecendo na Polícia Militar algum problema burocrático quando for inserir isso no contracheque. Pode ser um problema burocrático, mas é questão de implantar, mas a secretaria está pagando. Eu não tenho conhecimento de que não está sendo pago. Cada policial é um caso, nem todos recebem, só quem apreende arma, mas vou averiguar isso”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu
Sobre as horas extras em operações planejadas, ele afirmou que também estão sendo pagas. “Assim como o bônus para apreensão de armas, é preciso entender que cada policial é um caso diferente, não se pode falar em nome de todos. Até porque não são todos que recebem. No caso das apreensões, é o policial que apreende que recebe. Nesse caso das horas planejadas, é a mesma coisa. Ás vezes a pessoa não recebe naquele mês, mas recebe no outro. Como disse, tem toda a questão burocrática do contracheque, mas eles estão recebendo sim”, disse Fábio Abreu.Sobre a questão da falta de coturno, o secretário negou a informação e disse que recentemente foram adquiridos novos calçados para os policiais. “Olha, posso te garantir que nós estamos comprando um dos melhores coturnos do país, que são bem resistentes. Recentemente adquirimos vários coturnos, então essa informação não é verdadeira. No caso dele, só se a pontuação dele não tinha, mas nós temos coturnos e são de alta qualidade. Essa informação não procede”, finalizou o secretário de Segurança Pública.