quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Método caseiro mostra que água consumida em Timon é de péssima qualidade


 


 

Vereador Thales Waquim e Dona Rita Oliveira exibindo as amostras de tecidos com a qualidade da água que sai das torneiras


Embora não seja uma comprovação de algum laboratório especializado em analisar a qualidade da água que o timonense vem consumindo nos últimos dias, testes caseiros que consistem em colocar tecidos nas torneiras de residências em vários bairros de Timon comprovaram uma coloração escura como se fosse uma “borra de café” que sai da tubulação das ruas do sistema de abastecimento de água direto para as residências.

Hoje (24), em sessão plenária, o vereador Thales Waquim apresentou o resultado do teste caseiro exibindo vários tecidos que foram colocados em residências distintas nos bairros São Benedito, Parque Piauí, Mateuzinho e Centro de Timon, antes de concluir seu discurso, a moradora Rita de Oliveira Costa, da Travessa Aimoré, Centro, que ouvia à sessão da Câmara através do rádio, não se conteve e foi até à galeria da Casa para reafirmar o discurso do vereador e mostrar que também em sua casa obteve o resultado com a mesma experiência do vereador em colocar tecido nas torneiras.

A explicação do líder do governo na Câmara José Carlos Assunção para os moradores de Timon estar consumindo água de péssima qualidade é a de que a empresa responsável pelo sistema de distribuição da água estaria colocando “produtos químicos” para fazer a limpeza dos canos subterrâneos, daí quando esses produtos entram em ação é retirada uma crosta da tubulação que vai direto para as torneiras das residências em Timon que percebem uma coloração escura na água e que essa coloração é percebida somente nos primeiros litros e que depois  a coloração volta ao normal.

Segundo Rita de Oliveira Costa é “coisa não é bem assim”, disse. Ela vem acompanhando há vários dias o problema da qualidade da água com a colocação dos tecidos como experiência e, segundo ela, são precisos vários litros de águas serem despejados fora para que a coloração da água saia da “borra escura” para uma situação mais límpida, mas mesmo assim a água continua suja e sem condições para o consumo humano, denunciou Rita de Oliveira.



Denúncia na Agência Reguladora

Logo após o pronunciamento do vereador, Thales Waquim e Itamar Barbosa acompanharam a moradora até a sede da Agência Reguladora para apresentar a denúncia e buscar uma solução. Eles foram recebidos pelo diretor agência Marco Antonio Ferreira e protocolaram através de ofício denúncia da moradora e apresentaram as amostras de tecidos sujas colhidas em outras residências ao diretor, que garantiu acionar a empresa para que ele tome as providências cabíveis quanto à denúncia, mas diante mão Marco Antonio Ferreira disse que a qualidade questionável da água vem sendo motivo de preocupação para os técnicos da empresa que vem trabalhando na melhoria do sistema e a retirada de toda a tubulação antiga deteriorada com a ação do tempo e desgaste natural.

Vereador disse que vai lutar pela compensação do descarte da água
O vereador Thales Waquim disse que a constatação da péssima qualidade da água servida pela empresa aos moradores tem causado grandes prejuízos. Para se chegarem a uma água mais límpida os moradores de Timon tem que despejar vários litros de água antes de servi-la ou usá-la para suas necessidades básicas do dia a dia. Com isso, esclarece Thales Waquim, nas residências onde a empresa colocou os hidrômetros o consumo vem se registrando um aumento diário. 

Por conta disso, Thales vai propor uma compensação de alguma forma e legal para que os moradores não tenham que arcar com o prejuízo por uma água de péssima qualidade que tem que ser descartada todos os dias ao abrir das torneiras.

O vereador também ressaltou que os consumidores que têm direito à tarifa social que prevê consumo limite de 10 metros cúbicos de água por mês, com o descarte da água nas torneiras por conta da “borra de café”, também estão sendo prejudicados e vai lutar para que o projeto da tarifa social seja revisto aumentando o volume do limite de isenção para 15 metros cúbicos de água por mês como a oposição havia proposto através de emenda ao projeto original, mas que foi rejeitado pela maioria dos vereadores da base governista, finalizou Thales.( Do Blog do Ribinha/AZ)

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