Conforme o delegado Rafael Machado, transferência do narcotraficante depende apenas de acertos logísticos, como disponibilidade de voos para o Paraná
Encarcerado na sede da Superintendência da Polícia Federal, no Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste, desde a última sexta-feira, o narcotraficante João Pinto Carioca, o “João Branco”, deve ser transferido para o presídio federal de Catanduvas (PR) até quarta-feira,02. A informação foi confirmada pela delegado da Polícia Federal, Rafael Machado, que preside o inquérito da operação “La Muralla”, que investigou e desbaratou a facção criminosa “Família do Norte” (FDN).
Machado informou que alguns detalhes ainda estão sendo acertados para a transferência do traficante, mas confirmou que isso deve acontecer, no máximo, até amanhã. “Ainda não temos horário definido, mas a transferência pode acontecer amanhã (hoje) ou na quarta, pois dependemos de disponibilidade de aeronave”, disse ele. O delegado também ressaltou que a PF estuda realizar a transferência de João Branco em um avião da própria Polícia Federal ou em um voo comercial.
A Penitenciária Federal de Catanduvas tem celas individuais, com cerca de 7 metros quadrados, uma cama, uma pia, um sanitário, uma mesa com banquinho – todos de concreto – e um chuveiro.
João Branco desembarcou em Manaus, escoltado por policiais federais, na última sexta-feira, após ter sido preso no município de Pacaraima (RR), na fronteira entre a Venezuela e o Brasil. Na ocasião, Branco tentava entrar no país com documentação falsa, o que chamou a atenção dos policiais federais. Além dele, outros três comparsas, que faziam a “escolta” dele minutos antes, foram presos.
Considerado um dos líderes da facção criminosa, João Branco era um dos criminosos mais procurados do Amazonas, estando na lista da Interpol em 188 países, e estava foragido há dois anos, após ter mandado matar o delegado da Polícia Civil, Oscar Cardoso. Segundo a polícia, João Branco é um dos traficantes mais violentos e que executa seus desafetos com requinte de crueldade.
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