terça-feira, 31 de maio de 2016

Empresária é indiciada por crime


 



 
O inquérito com as conclusões sobre a morte do empresário André Luís de Araújo Batista foi encaminhado à Justiça, na última segunda-feira (16), com uma conclusão: a esposa dele, a também empresária Márcia Maria Correia Couto, seria a autora intelectual da execução e foi indiciada por isto. O caso aconteceu no dia 23 de outubro de 2015, em Quixeramobim. A mulher é também suspeita da morte do sogro, ocorrida no dia 24 de abril deste ano, em Quixadá.
O empresário teve as mãos amarradas e foi assassinado com cinco tiros na cabeça, dentro da própria casa. Dois homens que estavam em um automóvel Renault Logan são os suspeitos de serem os executores. Um homem e uma mulher deram apoio à ação criminosa em uma moto.
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Segundo delegado Salviano de Pádua, titular da Delegacia de Quixeramobim, as investigações foram longas e minuciosas. O nome de Márcia Couto estava sendo cogitado entre os suspeitos pelo histórico de desavenças entre ela e o marido, de quem estava se separando.
Segundo a Polícia, várias provas que apontavam para ela foram colhidas ao longo das apurações. "O problema era que na partilha dos bens que ela propôs ele não ficava com quase nada e logicamente não aceitou". As confusões aumentaram quando André Batista saiu de casa, montou um comércio e começou a namorar outra mulher.
Um ex-empregado de Márcia Couto, identificado como Robson Balduíno Pinheiro, está preso como partícipe do crime. Ele teria levado os executores até a casa da vítima para que eles vissem o local, a mando de Márcia, revelou Salviano de Pádua. Robson e Márcia foram presos preventivamente no último dia 6 de maio, em Quixeramobim.
Sogro
No dia 24 de abril deste ano, o pai de André Batista, o comerciante Luís Alves Batista Filho, também foi assassinado. Ele foi atingido a tiros por dois homens em uma moto ao passar pelo Triângulo de Quixadá, em um caminhão. A primeira hipótese era que o crime fosse um assalto foi descartada.
Segundo a delegada Ana Cláudia Nery, titular da Delegacia Regional de Quixadá, disse que Márcia Couto é suspeita desse outro assassinato. "A vítima já vinha sofrendo ameaças e o motorista disse que em nenhum momento foi anunciado um assalto", contou a delegada.
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O advogado Paulo Quezado, que representará a suspeita, disse que pegou a causa recentemente e ainda não teve acesso aos autos. Segundo ele, Márcia Couto protesta inocência e diz não ter nada a ver com as mortes do marido e do sogro.
dsa

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