Waldemar Ter /Agência Assembleia
O deputado Marcos Caldas defendeu, na sessão desta quarta-feira (31), o Governo do Estado das críticas proferidas por parlamentares da oposição, num debate acalorado a respeito principalmente da área de segurança pública, por conta das explorações de bancos. Defendeu também sua própria biografia parlamentar e responsabilizou o grupo Sarney pela herança deixada para o governador Flávio Dino (PCdoB).
De acordo com Marco Caldas, “ninguém faz milagre de um dia para a noite”, mas que o secretário de Segurança vem atuando no sentido de coibir os crimes. “Nós precisamos melhorar, mas ninguém vai fazer num ano e meio o que não fizeram em 50 anos. Por isso que hoje há esse déficit, porque no passado não faziam. No passado não faziam concurso na Secretaria de Saúde. Nunca fizeram concurso na Secretaria de Segurança. Não botavam os policiais para dizer que pagava bem o policial, porque tinha muito pouco podiam pagar. Mas hoje o Governo Flávio Dino tem o compromisso junto com o secretário de Segurança, Doutor Jefferson, de cuidar do Maranhão”, afirmou.
Caldas disse conhecer o secretário e garantiu que vai continuar a cobrar melhorias. “É uma pessoa digna, honesta, trabalhador e que vem fazendo um grande trabalho. Agora não venham aqui colocar no secretário e no governador coisas que não fizeram há 50 anos”, frisou.
Marcos Caldas contou que um exemplo da atuação destacada do governo foi a presença do próprio governador, na terça-feira, em Chapadinha, para inaugurar várias obras. Caldas afirmou que esteve lá, junto com os deputados Levi Pontes e Paulo Neto, a exemplo do Viva, uma vez que a região do Baixo Parnaíba e do Munim, tinham que ir para Teresina ou São Luís, retirar documentos, e entregou a reconstrução de uma grande escola.
Defendeu também a Penitenciária de Pedrinhas. O deputado lembrou que há pouco tempo atrás, em Penitenciárias, “degolavam as cabeças para jogar bola”, mas ela está mudada para melhor e sendo ampliada.
Sobre sua posse em plenário, Marcos Caldas explicou que assumiu na vaga aberta de um deputado que nem aliado do governo é e quando esteve como governador interino, no final do Governo Roseana, fez viagens a Anapurus, Chapadinha, Santa Quitéria, São Bernardo, Magalhães de Almeida e Brejo, fiscalizar obras e levar obras para os municípios, como asfalto, mas que a governadora cancelou quando chegou de viagem. Falou ainda dos projetos que apresentou como o que proíbe fumar nas repartições públicas.
“Para chegar a esta Casa, nunca precisei de ninguém para me comprar e nem ninguém me compra”, afirmou, ao assegurar que foi perseguido politicamente em suas bases eleitorais, na disputa da reeleição.
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