Um dia após a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff, o governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta quinta-feira (1º) que terá uma relação apenas administrativa com o governo Michel Temer (PMDB). Wellington Dias disse ainda que Dilma Rousseff irá recorrer ao STF pedindo um novo julgamento do impeachment. .
Segundo Wellington, o governo vai trabalhar e tentar harmonizar as relações em uma plataforma com dois níveis de governo, considerando que os dois tenham interesses comuns.
“Sou o governador do Piauí como ele é presidente. Devemos continuar com as pautas do governo do Piauí e cobrar do Governo Federal. No fórum dos governadores tenho trabalhado a pauta do Estado e a necessidade de compensação de recursos para que eles sejam repassados, como recursos de impostos recolhidos que não chegaram ao Estado, recursos de repatriação, recursos da lei Candi, que tratam de exportação, que no Piauí são relativamente baixas, e também a necessidade de compensação por esforço fiscal”, disse o governador.
Wellington lembrou que a ex-presidente Dilma Rousseff deve entrar com recurso a propósito da votação do Senado e afirmou que concorda com o fato de ela recorrer, pois, de acordo com ele, as votações mostram contradição já que em uma ela perdeu o cargo, mas na outra não perdeu os direitos políticos.
Nesta quinta-feira (1º), o governador do Piauí teve uma reunião com o Cônsul Principal do Japão, no Palácio do Karnak, onde aconteceu uma reunião preparatória da Missão Japão-Piauí, que visa garantir investimentos entre o Estado e o Japão.
O governador também falou mais uma vez que está à frente de uma campanha junto aos governadores do Nordeste, do Norte e de alguns do Centro-Oeste em busca de “operações de socorro” para que o Governo Federal, de alguma forma, possa dar uma compensação aos Estados que possuem menos dívidas.
"O acordo feito pelo alongamento das dívidas feitas com o Estados não beneficia o Piauí, porque o Piauí não tem dívidas com a União. O Piauí tem, com outros estados do Nordeste, do Norte e do Centro Oeste, uma cobrança para que haja, num esforço de R$ 55 bilhões, que o país está fazendo, uma participação. Nessa campos, tínhamos pedido R$ 14 bilhões e em uma entedimento conseguimos reduzir para R$ 7 bilhões de auxílo emergencial e de outro lado a abertura de crédito voltado para que a gente tenha condição de prestar bem os nossos serviços e garantir condições de investimentos, para gerar emrpego, renda. Então, vamos trabalhar numa pauta com dois níveis de governo que têm interesses comuns", finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário