quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Mãe e primos de suspeito de matar família no Rio se suicidaram, dizem parentes


 

Nabor Coutinho é o principal suspeito de matar a mulher e os filhos no apartamento onde moravam, na Barra da Tijuca

Suspeito de matar a família e depois cometer suicídio no apartamento em que moravam, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Nabor Coutinho dormia mal, pouco se alimentava e vinha mostrando irritação nos últimos meses. É o que aponta as investigações da polícia. Parentes e amigos da família, que era de Minas Gerais, foram ouvidos e relataram os problemas pelos quais o suspeito estava passando. 
De acordo com o G1, parentes informaram que tempos atrás a mãe de Nabor teria cometido suicídio na frente dos filhos. Outros dois primos dele também teriam se matado. A polícia realizou nova perícia no apartamento na tentativa de descobrir o que levou o pai a gir de maneira violenta. Uma carta foi encontrada na qual Nabor relata problemas financeiros e demonstra preocupação em manter o bem-estar da família. 
Nabor e os dois filhos
Nabor é o principal suspeito de ter matado a família (Foto: Reprodução/Facebook)
A suspeita é de que Nabor tenha matado a esposa, Lais Khouri na cama do casal, com duas facadas no pescoço. Em seguida, ele jogou os dois filhos, Henrique, de 10 anos, e Arthur, de seis, do 18º andar. Ainda não se sabe se as crianças já estavam mortas quando foram arremessadas. Os investigadores não encontraram no local qualquer tipo de substância ou medicação que tenha sido usada para sedar as vítimas. Depois do crime, Nabor teria se jogador da varanda do apartamento. 
Nós voltamos hoje no apartamento que estava fechado com um perito legista da DH. Nós avaliamos todos os tipos de materiais, equipamentos, medicamentos e receituários que possam evidenciar que o Nabor tivesse fazendo uso de algum tipo de medicamento que causasse algum tipo de transtorno. Mas não localizamos nenhum tipo de medicamento ou documento que evidenciasse que o Nabor estava usando para causar esse tipo de transtorno", disse o delegado Fábio Cardoso, de acordo com o G1.

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