O deputado federal e presidente estadual do PMDB no Piauí, Marcelo Castro, declarou que a possível aliança entre PT e PMDB no Estado é “um caminho natural”. Ele defendeu que a aliança exista, mas acredita que é uma decisão que cabe mais ao governador Wellington Dias (PT) do que aos peemedebistas.
Nesta quinta-feira (26), em entrevista ao Programa Notícia da Manhã, Marcelo Castro afirmou que o seu partido está tendo toda boa vontade para que o arranjo político seja firmado. Nos bastidores, ele é visto como certo, existindo a possibilidade de o PMDB ocupar cargos de secretariado no executivo estadual.
“Eu acho que é uma situação que vai depender essencialmente do governador, mas conversando internamente com o partido, eu sinto essa boa vontade. [...] Sempre tivemos uma relação pessoal muito boa (com o PT), uma aproximação muito grande e eu acho que é o caminho natural.
Aqui eu repito as palavras do deputado Themístocles (presindente do PMDB em Teresina), evidente que depende do governador. Então eu acho, já temos conversado diversas vezes, que a gente só pode dizer que vai mesmo depois das coisas conversadas”, declarou o parlamentar piauiense.
O deputado relembrou que o PMDB tem marchado junto com o PT e com Wellington Dias desde 2002 e que só tiveram em palanques divergentes na última eleição. “Em 2006 teve aquela divisão, uma parte acompanhou Mão Santa, outra acompanhou o Wellington, mas todas as outras eleições nós estivemos juntos. Na eleição passada foi aquela situação especial que o PMDB teve um candidato, que foi o Zé Filho e perdemos para o Wellington Dias”.
Ele confirmou que o PMDB tem feito vários convites ao senador Elmano Férrer, para que se filie ao partido, e que se ele não migrar para o PMDB, "não vai ser por falta de convite".
De acordo com Marcelo Castro, as críticas que estão ocorrendo à PEC 241, sobre o teto gastos Públicos, em grande parte é por desconhecimento da matéria. Ele defendeu a aprovação da PEC e votou em primeira e segunda votações a favor da matéria.
Lyza Freitas/Cidadeverde
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