Passagem de ônibus em Teresina pode ser reajustada para R$ 3,30 em 2017

 

 

 

A tarifa de ônibus em Teresina pode subir para R$ 3,30 em 2017. O valor foi previsto após análise da planilha de gastos elaborada pela Superintendência de Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), e entregue durante assembleia aos 23 membros do Conselho Municipal de Transporte nesta terça-feira (27). Mais de dez órgãos participam desse conselho e cada um analisa a planilha detalhadamente. Uma nova reunião deve acontecer no dia 3 de janeiro.

"A planilha reflete os custos apurados com base em custos fixos, operação, remuneração e depreciação de veículos da frota adquiridos, consumo em garagens, pneus, combustível, lubrificantes, peças e acessórios. A planilha já vem montada e depois é discutida novamente para ser entregue a prefeitura municipal", explicou Ricardo Freitas, diretor administrativo da Strans e membro do conselho.

Atualmente 200 mil pessoas utilizam o sistema de transporte público. A passagem custa R$ 2,75 e o reajuste seria de R$ 0,55. Para José Borges, presidente da associação dos usuários de transporte público, o prefeito Firmino Filho, que sanciona o valor da passagem, deverá reavaliar este reajuste. "Esperamos que o prefeito tenha bons olhos e pense em grande parte da população que está desempregada. Acredito que essa tarifa é muito alta e muitos usuários vão deixar de andar de ônibus coletivo", alega José Borges.

De acordo com o diretor administrativo da Strans, ainda não há uma previsão de quando a nova tarifa deve passar a ser cobrada, mas uma diminuição no reajuste proposto deve partir apenas da decisão do prefeito. "A planilha reflete os custos apurados - qualquer decisão sobre um valor abaixo da planilha será discutido posteriormente após uma decisão - não há interferência do setor nesse processo. O setut apresentou uma planilha e o aumento proposto foi maior do que isso. Nós que impusemos esse valor que é mais próximo a realidade", esclareceu o diretor.

Segundo Ricardo, a estrutura das empresas de transporte tem provocado uma necessidade maior nos reajustes.

Rayldo Pereira

cidadeverde.