Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, capital do Amazonas, resultou na morte de dezenas de detentos e dez agentes penitenciários feitos reféns no último domingo (1º) e madrugada desta segunda-feira (02).
Os números de mortos, no entanto, ainda são conflitantes. De acordo com o Portal do Holanda, a quantidade de mortos chegaria a 25. Já para os portais A Crítica e Em Tempo, o número chegaria a 80.
Segundo o Ipat (Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), 15 detentos haviam sido recapturados ainda no domingo, não precisando, porém, a quantidade restante dos que ainda estariam foragidos.
Em entrevista coletiva, o secretário de segurança Sérgio Fontes usou a palavra "massacre" ao se referir às mortes durante a rebelião e, em seguida, disse que as mortes foram constatadas em função de os corpos terem sido jogados para fora do presídio pelos próprios presos. Todos estariam decapitados.
O secretário disse ainda que o número de mortos pode ser ainda maior e que existe a possibilidade de haver armas de fogo em poder dos detentos, uma vez que "trocas de tiros" envolvendo presos e os policiais deslocados para o presídio, que fica no quilômetro 8 da BR-174, haviam sido relatadas.
A rebelião
Segundo o portal UOL, a causa da rebelião seria guerra entre facções rivais. A facção conhecida como Família do Norte teria atacado membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). A SSP informou que outras informações sobre a rebelião só seriam divulgadas nesta segunda-feira, quando a tivesse um quadro mais claro da situação.
(Com informações de UOL)
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