Valdeci Cavalcante
O empresário Valdeci Cavalcante, Presidente da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), concedeu entrevista à TV Antena 10, em Teresina, nesta segunda-feira (27) para falar da situação de abandono em que se encontra o Complexo Porto das Barcas, onde drogados estão fazendo morada numa área de alfândega pertencente à Fecomércio, à qual o presidente da Associação Comercial de Parnaíba, Luís Pessoa, sugeriu durante entrevista à mesma emissora que Valdeci entregasse o espaço para a secretaria municipal de turismo cuidar.
Valdeci, por outro lado, deu a entender que se área está abandonada é porque desde 2013, na gestão do ex-governador Wilson Martins, o Governo do Estado doou, em regime de comodato, todo o Complexo Porto das Barcas para a Associação Comercial, cujo presidente estaria agindo como se dono fosse do espaço. Segundo Valdeci, a Procuradoria do Estado já rescindiu o contrato e o governador ainda não pediu de volta o Complexo Porto das Barcas porque não quer briga.
Luís Pessoa
De acordo ainda com o presidente da Fecomércio, por conta do comodato o presidente Luís Pessoa queria cobrar alugueis e condomínio de todos os comerciantes. “Nós não pagamos porque faltou diálogo e ele entrou com uma ação de despejo”, disse. E lembrou que quando o ex-governador Alberto Silva viabilizou o local colocou para administrá-lo o amigo dele, advogado Francisco Cajubá, “que mantinha um bom relacionamento com todos para dar vida àquele local. Depois veio o Cláudio Véras, o Anísio(Neves)... E o Luís Pessoa caiu de paraquedas. É um desagregador, não se reúne com ninguém”, frisou.
O Presidente da Fecomércio disse que já entrou na justiça com uma ação popular contra o contrato da Associação Comercial com o Governo do Estado. “O governador pensa que a Associação Comercial ainda tem o prestígio que tinha antigamente. Mas quando ela não tem uma representação respeitável, não funciona”, pontuou.
Valdeci afirmou que quando sair a liminar do juiz anulando os efeitos do contrato ele vai se reunir com todos os e empresários do Porto das Barcas e liderar um movimento para que lá mande quem esteja instalado lá. “Vou dar 50 mil reais para mandar limpar, pintar...pedi diversas vezes para o ex-prefeito Florentino mandar limpar e ele dizia que não podia porque ali era área privada”, destacou, lembrando que pessoalmente até como dono do Restaurante Rios está proibido de pintar um metro de parede sem a autorização da Associação Comercial.
Blog do Bsilva
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