Secretário Gil Borges
Ao contrário do que muitos imaginavam, não é a Prefeitura de Parnaíba que deve à Eletrobrás, muito pelo contrário. E foi para falar deste assunto que o secretário municipal da Fazenda, Gil Borges, compareceu à Câmara Municipal na noite de ontem (11), atendendo convite do vereador Carlson Pessoa, que, na qualidade de líder do governo, teria sido provocado pelo vereador de oposição, Reinaldo Filho, que sugeriu explicações sobre o corte da energia elétrica na sede da Prefeitura, no final do mês de março.
Ao contrário do que muitos imaginavam, não é a Prefeitura de Parnaíba que deve à Eletrobrás, muito pelo contrário. E foi para falar deste assunto que o secretário municipal da Fazenda, Gil Borges, compareceu à Câmara Municipal na noite de ontem (11), atendendo convite do vereador Carlson Pessoa, que, na qualidade de líder do governo, teria sido provocado pelo vereador de oposição, Reinaldo Filho, que sugeriu explicações sobre o corte da energia elétrica na sede da Prefeitura, no final do mês de março.
De acordo com o secretário, a gestão passada fazia encontro de contas de forma descontrolada e a Eletrobrás, aproveitando-se disso, suspendeu o fornecimento de energia, por conta de um débito em torno de 500 reais. “Só que temos valores a receber da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública) algo superior a 2 milhões e 200 mil reais. Soubemos em Teresina que a gerente geral da empresa (Eletrobrás) pediu para não executarem o corte, mas aqui em Parnaíba não atenderam. Parece perseguição. O funcionário não respeitou a orientação e por isso está sendo aberto processo administrativo contra ele”, declarou Gil Borges, acrescentando: “nossa dívida hoje com a Eletrobrás é zero, mas o que ela deve à Prefeitura, só de ISS (imposto sobre serviços), são recursos superiores a um milhão de reais. Em 2015 esse valor já era de quase 920 mil reais”, destacou.
Solicitado para falar sobre débitos deixados pela administração passada, Gil Borges declarou: “É bom que os vereadores saibam que o débito que ficou é superior a 25 milhões de reais. Isso vai ser transformado em precatórios e pode provocar a suspensão do Fundo de Participação”. Ele disse ainda que por falta de controle de gastos a prefeitura ainda pagava energia elétrica de casas que o município alugava e estavam sem uso. ”Muitas lâmpadas ficavam acesas 24 horas, havia “gato” até em sinal de trânsito. E mais: quando cortaram a luz da prefeitura, ela estava em dia. O problema era com uma escola, que gerou toda a confusão por conta do encontro de contas. Hoje estamos corrigindo erro que poderiam levar à cassação de prefeito”.
O vereador Carlson Pessoa agradeceu a ida do secretário, no que foi seguido pelo vereador da Paz, pela disponibilidade de haver atendido a solicitação da Câmara. “Podem me chamar quantas vezes quiserem que virei, em respeito ao Legislativo”, disse o Secretário. O vereador Daniel Jackson, por sua vez, lembrou que somente nesses 100 dias da administração Mão Santa, pelo menos 5 secretários já compareceram à Câmara para dar explicações aos vereadores. “O governou tem tido uma atenção especial a esta casa”, frisou.
(Superintendência de Comunicação - PMP)
(Superintendência de Comunicação - PMP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário