sábado, 29 de abril de 2017

Em Alagoas, MST fechou lojas à força e pagou cachê a manifestantes


 

ATERRORIZARAM LOJISTAS COM FOICES E PAGARAM A MANIFESTANTES
INTEGRANTES DO MST USAM FOICE PARA AMEAÇAR LOJISTAS EM ARAPIRACA (REPRODUÇÃO TV GAZETA/GLOBO)
Enquanto nenhum incidente foi registrado nos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária em Maceió, nesta sexta-feira (28), na cidade de Arapiraca, a maior do interior, manifestantes usaram da truculência e ameaça para invadir lojas, ameaçar trabalhadores e empresários com foices e obrigar donos e gerentes de pequenos negócios a fechar suas portas. Além disso, uma mulher disse a um radialista que receberia dinheiro para participar do ato na cidade que fica a 128 km de distância da capital alagoana.
A um repórter, uma desempregada admitiu desconhecer os motivos da manifestação e disse que seria paga para estar presente no protesto convocado pela CUT e pelo PT, com forte presença de integrantes do Movimento Sem Terra, em Arapiraca.
A mulher disse ao repórter da Rádio 96 de Arapiraca, Mitchel Torquato, que levou a filha de três anos de idade para a manifestação, por não ter com quem deixá-la em casa, já que o marido teria vindo tocar zabumba no ato. Na conversa gravada e publicada no site Diário Arapiraca, a mulher é perguntada se a menina teria comido alguma coisa, e responde: “Bolacha e picolé”.
AMEAÇA E DESRESPEITO
Um dos momentos mais tensos ocorreu quando o protesto se aproximou da região onde fica a Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho, no Centro de Arapiraca. Em frente à loja de produtos agrícolas o grupo começou a ordenar o fechamento da loja e invadiram o estabelecimento. Segundo o gerente da loja Coagro, alvo da intervenção, Edmilson Firmino, foi o locutor do carro de som que determinou a invasão.
Um integrante do MST usou uma foice para puxar para baixo a porta de uma loja, enquanto uma mulher tenta impedir, antes de ceder à intimidação. A loja de presentes e brinquedos chamada Brinkz também teve suas portas fechadas à força pelo mesmo grupo. E a proprietária Tânia Lopes reclamou seus direitos a trabalhar.
“É um direito deles. Não tenho nada contra, se querem protestar. Só que eu estava aqui no meu estabelecimento, trabalhando. Não falei mal de ninguém, não sou contra. Apenas eu acho que é um direito de quem quer trabalhar, trabalhar”, disse a dona da Brinqz, à reportagem da TV Gazeta.
Veja o flagrante publicado pelo portal de notícias 7 Segundos:
Diário do Poder não conseguiu contato com o MST.

Nenhum comentário:

Postar um comentário