segunda-feira, 29 de maio de 2017

Prédio da Sejus e Base da PM atacados


 


Na noite do sábado (27), criminosos efetuaram disparos de arma de fogo contra um prédio da Secretaria de Justiça, na Avenida Heráclito Graça ( Foto: Kid Júnior )

 
Uma Base Móvel da Polícia Militar do Ceará, que estava estacionada na Avenida Francisco Sá, na Barra do Ceará, e o prédio da Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso (Cispe), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), localizado no Centro, foram alvos de ações criminosas, na Capital, durante o fim de semana.
Na ação mais ousada, um grupo que trafegava em um veículo de cor preta se aproximou da Base Móvel da PM e arremessou dois artefatos explosivos de fabricação caseira, tipo coquetéis molotov, contra o equipamento policial, na madrugada de ontem. No entanto, o material não causou nenhum dano à Base ou aos profissionais de segurança que estavam no local, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Os policiais militares reagiram e trocaram tiros contra os criminosos, que fugiram do local. Ninguém ficou ferido. Os artefatos foram apreendidos pela equipe plantonista do 7º DP (Pirambu) e serão encaminhados à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), que ficará responsável pela investigação do caso.
Na noite do sábado (27), as câmeras de monitoramento da Cispe filmaram um veículo de cor escura passando pelo prédio e ocupantes do automóvel disparando tiros de arma de fogo contra o equipamento da Sejus, na Avenida Heráclito Graça.
A ocorrência foi registrada no 34º DP (Centro). Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) foi até a Cispe na manhã de ontem para colher provas sobre o ataque. Paredes e vidraças do prédio ficaram marcados por bala. A Sejus afirmou, através da assessoria de comunicação, que a Pasta irá acompanhar a investigação que será realizada pela Secretaria da Segurança.
Antecedentes
Os ataques a equipamentos públicos têm se tornado uma característica do crime organizado, no Ceará. Há pouco mais de um mês, a maior onda de ações criminosas da história do Estado danificou pelo menos 28 automóveis e cinco prédios, entre os dias 19 e 21 de abril.
A facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) reivindicou os ataques, através de uma carta que ameaçava o Governo. 17 suspeitos foram presos pela Polícia.

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