quinta-feira, 8 de junho de 2017

Governadores de todo o Brasil debatem sobre reformas durante a 21ª Conferência da Unale


 

Jéssica Barros / Agência Assembleia

 
Governadores de todo o Brasil debatem sobre reformas durante a 21ª Conferência da Unale
O Brasil e suas reformas. Essa é a abordagem principal da 21ª Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais que continua nesta quinta (8) e segue até esta sexta (9). Quase 1500 deputados, assessores legislativos e representantes de entidades nacionais e internacionais estão no evento que acontece desde ontem, na cidade de Foz do Iguaçu (PR).
Neste segundo dia de debates, vários governadores das cinco regiões do Brasil mostraram como estão driblando a crise em seus estados. Além disso, apresentaram propostas a fim de dar novos rumos para o país.
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que os níveis salariais dos setores municipal, estadual, federal e privado devem ser equiparados para que a Reforma da Previdência funcione.
“O trabalhador do setor privado ganha, em média, 1.200 reais, enquanto o servidor executivo federal se aposenta, em média, com 15 mil mensais e no parlamento federal com 24 mil reais mensais. No judiciário é maior ainda. Se não mexer nesta diferença, não tem Reforma da Previdência nos três níveis federal, estadual e municipal, em conjunto com o setor privado”, explicou Alckmin, acrescentando que o excesso de centralização no governo federal imobiliza os estados.
Marconi Perillo (PSDB), governador do Estado de Goiás, garantiu que reduzir cargos e secretarias é uma das receitas para enfrentar a crise. “Goiás cobra 15,25% de contribuição previdenciária. Cortamos 6 mil cargos e diminuímos 11 pastas. Foi a saída! ”.
Para o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), cinco ou seis partidos já seriam suficientes para representar todos os segmentos sociais. “Não é possível tantos partidos!”, enfatizou.
Enquanto Alkmin e Richa discursaram apenas em apoio das Reformas da Previdência, Trabalhista e Política, Perillo fez referência ao presidente da República, Michel Temer, defendendo a continuidade de apoio do PSDB.
Já o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que “não há saída para a crise fora da política”.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Aldemar Traiano (PSB) que também participou do ciclo de debates, contou que o parlamento do seu Estado já desenvolveu 1,5 bilhão de reais de superávit orçamentário.
OUTROS TEMAS
Modelo de saneamento, inovação e sustentabilidade, o panorama econômico e as reformas, o desenvolvimento regional e a segurança nacional também foram temas discutidos durante a CNLE.
MARANHÃO PRESENTE
Pelo Maranhão, os deputados estaduais César Pires (PEN), Júnior Verde (PRB), Edilázio Júnior (PV), Hemetério Weba (PV), Wellington do Curso (PP) e Rigo Teles (PV) participam da Conferência, que tem aprofundado temas importantes para o país e para os estados, como a relevância do Poder Legislativo Estadual, a crise nos estados e as soluções, as reformas política e trabalhista.
Carlos Alberto Ferreira, diretor de Comunicação; Carlos Alberto Martins, diretor Geral da AL; Eduardo Pinheiro, diretor de Recursos Humanos; Bráulio Martins, diretor geral da Mesa; e Abimael Linkon, diretor Financeiro da Casa, também estão entre os participantes.


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