quarta-feira, 7 de junho de 2017

Robert aponta rombo da previdência e precatórios como vilões da situação do Piauí


 

O deputado Robert Rios Magalhães (PDT) abordou dois assuntos de grande interesse público durante a sessão desta terça-feira (6) no Plenário da Assembleia Legislativa: a retomada do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral e a situação financeira do Estado.
Com relação especificamente à crise financeira do Estado, o  orador comentou, depois da explanação do secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, ontem (5), na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação. Fonteles prestou contas do 1º quadrimestre, quando revelou que o Estado está com as contas equilibradas, mas que existe o risco de atraso na folha de pagamento dos servidores públicos.

O deputado destacou que são duas as principais causas da dificuldade financeira enfrentada pelo gGoverno do Piauí e de outros estados da Federação, citando o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O rombo na previdência pública e o pagamento de precatórios, junto com a corrupção e os desmandos administrativos, quebraram os governos nesses estados.
Robert Rios disse que só na Secretaria de Fazenda existem precatórios que somam mais de R$ 1 bilhão. Outro precatório que está sendo pago ao pessoal da Educação chega a R$ 500 milhões. “São dois monstros: o déficit na previdência e os precatórios que o Estado tem que pagar”.

Os deputados Dr. Pessoa (PSD), João de Deus (PT) e Gustavo Neiva (PSB) pediram aparte para colaborar com o debate. Dr. Pessoa disse que não vai votar mais nenhum empréstimo sem saber a destinação dos recursos. João de Deus afirmou que o  Piauí vem conseguindo superar a crise financeira com criatividade, reduzindo gastos desnecessários. Gustavo Neiva ressaltou que a oposição tem contribuído com o governo ao alertar sobre questões relevantes, como o debate da situação das finanças estaduais.   
(Com informação de Paulo Pincel /Alepi

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