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OPERAÇÃO BOLA FORA –   A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Gustavo Feijó, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atual prefeito do município de Boca da Mata, no estado de Alagoas. A operação batizada de “Bola Fora” foi realizada na sexta-feira(09) e ainda acabou com a prisão do filho do vice da CBF, Felipe Feijó, presidente da Federação Alagoana, por porte ilegal de arma.
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Del Nero, presidente da CBF e Gustavo Feijó, o vice
Em nota, o senador Romário (PSB-RJ), que presidiu a CPI do Futebol em 2015, comemorou a operação “Bola Fora”, que investiga caixa 2 na campanha de Gustavo Feijó. Romário disse que a convocação para Feijó depor na CPI foi um “calo nas investigações” provocado por atos do senador piauiense Ciro Nogueira (PP-PI) e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Nesta sexta-feira (09), Romário voltou a afirmar que Gustavo Feijó teve ajuda de “dois padrinhos” na CPI que seriam Ciro Nogueira e de Renan Calheiros.
“Esse Gustavo Feijó foi um calo nas nossas investigações. Por que depois que aprovamos a convocação dele, o senador Ciro Nogueira, representando a Bancada da CBF, pediu a anulação da sessão e Renan Calheiros, então presidente do Senado, anulou. A ação deles foi completamente arbitrária e ilegal, a convocação de Gustavo Feijó e de outras pessoas, como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, foi suspensa, mesmo cumprindo o regimento do Senado. Isso travou a CPI por meses e limitou o trabalho de investigação”, declarou Romário em sua página no Facebook.
Naquela ocasião, Feijó deveria falar sobre o uso de pelo menos R$ 600 mil em recursos da CBF, como caixa dois para a campanha que o elegeu para o primeiro mandato de prefeito de Boca da Mata-AL, em 2012.
Em breve, o senador Romário vai lançar um livro sobre a “máfia” do futebol brasileiro, que terá o seguinte título: “Um Olho na Bola, Outro no Cartola – O Crime Organizado no Futebol Brasileiro”.
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 ( Blog- Código do Poder )